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A importância do Youtube para o músico.

É um líder isolado, o Youtube é o especialista em distribuição de videos no mundo inteiro, o número de usuários é assombroso. Estima-se que passa dos dois bilhões. É a segunda maior rede social do mundo. No Youtube você consegue procurar videos de praticamente qualquer assunto em qualquer idioma. E essa liderança em videos o tornou também o maior distribuidor de música do planeta. Praticamente tudo esta no Youtube. É a ferramenta principal de todos os fãs de música praticamente.

Creio que não precisa dizer mais nada, sobre o que significa estar dentro desta rede social correto ?

Acompanhe nosso artigo e saiba o que esta ferramenta pode fazer por sua carreira musical.

Por ter ganho o coração da maioria das pessoas ativas na internet, o Youtube então se tornou uma ferramenta essencial para o(a) músico(a) e os motivos são vários. Vamos citar os principais para que você se não estiver lá, já pense em estar lá muito, mas muito brevemente.

1) É gratuito

A ferramenta é grátis e sem frescura. Não precisa nem login para utilizá-la, o usuário é livre para se identificar na plataforma ou não. Tem conteúdos pagos, porém este fato simplesmente não impede em nada o uso, pois são geralmente filmes e certas programações de conteúdo que já seriam pagos de qualquer forma. O mais legal é que o perfil dos usuários é totalmente eclético.

Por isso o alcance que um músico tem após realizar um bom trabalho de divulgação no Youtube, cresce absurdamente. Temos ao longo do artigo videos de três artistas (o primeiro é (mais acima) um casal), que tem a carreira muito bem divulgada por causa do Youtube, o segundo um músico chamado Felipe Pavani, Brasileiro, que obteve grande sucesso nos Estados Unidos e dentre os vários destaques em sua carreira, esta a lincença para participar de um programa da cidade de Nova York, que permite que músicos possam explorar pontos do metrô da cidade para divulgar e inclusive faturar com seu trabalho. Isso nos Estados Unidos é algo muito, mas muito concorrido. E por fim um video de Lindsey Stirling – violinista, com suas performances fabulosas e criativas em seus clipes. Todos os três teve suas carreiras muito beneficiadas pela presença no Youtube.

2) Vídeos: um diferencial

Videos é o diferencial do Youtube. Poder divulgar videos a vontade e distribuí-los a vontade, lógico que tomando cuidado para não publicar material ofensivo. A plataforma é democrática, eclética e sem preconceitos. Com isso seus videos de trabalhos covers ou de autoria própria, vão ser sempre bem vindos.

A frequência que você posta e a qualidade que você produz os videos, vai ajudar muito a gerar engajamento por parte das pessoas e rapidamente você estará tendo uma presença importante na mídia. Lógico que para isso você deverá usar algumas boas práticas para poder gerar relevância para seus videos.

3) Possibilidade de curtir, comentar e compartilhar

No youtube, existe a figura do compartilhamento e da ação de curtir videos. Isso é muito legal, pois o algorítmo do sistema deles que analisa a relevância de cada video, se baseia na preferência do público e de forma segmentada, vai oferecendo mais e mais visibilidade para aqueles que postaram videos que têm boas recomendações (curtidas ou likes).

Você também consegue acompanhar através dos links compartilhãveis, onde foi realizado o compartilhamento e com isso acompanhar a evolução da relevância do video e com isso realizar campanhas mais focadas.

As curtidas de cada video também são importantes serem analisadas, pois pode sinalisar para você quais técnicas que são mais apreciadas e com isso oferecer trabalhos muito mais de acordo com a preferência de seu público.

O Youtube também permite comentários. Isso é muito bom, pois você conseguirá refinar ainda mais seu conhecimento sobre o seu público alvo, oferecer sempre bons trabalhos, saber onde estão seus erros e o mais importante, manter um contato próximo e individualmente com seus fãs.

4) Monetizar

Além de todas as vantagens vinculadas ao maior reconhecimento da carreira do músico, há a possibilidade de ganhar dinheiro com o YouTube.

A plataforma altera suas regras com certa frequência, mas em geral, quando um canal ou artista atinge um determinado número de inscritos, que pode ser conferido qual é este número no site do próprio Youtube, e no mínimo um número de horas de conteúdo assistido em 12 meses, este artista, poderá ser validado para o programa financiero do Youtube.

Neste artigo apenas lhe demos uma prévia do que é o Youtube, mas ainda iremos tratar muito mais a respeito disso em breve com artigos aprofundados em técnicas de publicação eficiente no Youtube.

E você, já faz uso do Youtube, já posta videos ? Qual o nome do seu canal no Youtube ?

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Como fazer videos fantásticos para Youtube ?

Apesar do título convidativo, sabemos que tudo tem um começo e além de técnica a prática é que vai te levar a fazer bons videos. Porém, uma coisa é certa. Seus videos só vão crescer se você desenvolver a coragem e começar. Neste artigo você vai ver que não é difícil produzir bons videos, mesmo que você não tenha “um caminhão” de equipamentos para isto.

Vamos começar com um exemplo: Imagine a cena: um dos melhores violinistas de sua geração, experimentando dim sum (um tipo comida chinesa) e quase engasgando com pimenta, e você vendo isso. Logo em seguida, Ray Chen lhe mostra como dominar técnicas de staccato em uma rua de São Francisco nos EUA.

Naturalmente você não esta com ele no mesmo lugar. Você esta em sua casa, ou em outro lugar, seja com um computador, tablet ou smart phone por exemplo, assistindo este video via youtube. Isto denigre ou eleva a imagem que você tem de Ray Chen ?

Essas performances totalmente fora do padrão ajuda a explicar o enorme sucesso experimentado por violinistas como Lindsey Stirling, TwoSetViolin, que adotaram o youtube para divulgar suas performances. Para os fãs, o YouTube oferece acesso na primeira fila a seus músicos favoritos. Para músicos, é uma maneira poderosa de se conectar com o público. Os adolescentes, por exemplo, passam quase uma hora por dia assistindo a vídeos online, principalmente no YouTube, de acordo com uma pesquisa recente da Common Sense Media (Organização sem fins lucrativos de São Francisco, fomentadora de projetos em educação e cultura).

A não tantos anos atras os videos não eram tão importantes, mas hoje já estão se aproximando da essencialidade. Ou seja, breve usar videos para divulgaçãoserá essencial.

Naturalmente, criar videos no Youtube não é algo tão simples, ou melhor, é até simples, mas dá trabalho. Por isso ainda um percentual relativamente pequeno de músicos fazem uso desta ferramenta. O que acaba sendo uma oportunidade para quem se adiantar e colocar a “mão na massa”.

Então comece seguindo estes passos:

Criatividade

Os videos devem ser o mais inusitados possível. E claro, vale a primeira regra no Youtube: não seja chato. “Crie conteúdo que você ache divertido – mas de preferência que as pessoas também achem. Confira o que os outros estão fazendo para te dar uma direção. Mas não copie. Aquela história do apenas “fala diferente” não funciona.

Crie uma história, as pessoas gostam do formato história, gostam de fluides. Nada de fazer videos como aqueles trabalhos escolares que apresentávamos na turma, onde geralmente começavamos sempre assim: “Eu vou falar sobre … “. Faça um roteiro antes mesmo das primeiras filmagens.

Vídeos populares surgem da expontaneidade, ou seja, ao planejar o roteiro, você deve planejar a expontaneidade, isso significa que não precisa de perfeição, mas sim de emoção.

Não gaste muito em equipamentos

Não existe a necessidade de se investir nos equipamentos mais sofisticados caso não queira, ou ainda não possa. Mas investimento, deve haver. Mesmo que você comece com seu smartphone, comece investindo em conhecimento na área. Comece se habituando a gravar desde ensaios e apresentações até cenas de seu cotindiano. O objetivo é gerar intimidade com seu público.

Até uma câmera é opcional.

“Qualquer pessoa pode fazer um vídeo do YouTube com o telefone”.

Mas equipamentos de áudio – como microfones de lapela mais em conta – valem a pena, especialmente se você estiver usando uma câmera digital. Infelizmente é comum, vermos bons videos com som ruim. Os videos devem ter um bom som, pois isto estimula as pessoas a assistirem. As pessoas tendem a perdoar menos, quando o problema é som.

Cuidado com o tempo

Curtidas são a norma do Youtube, e para isso os videos devem prender a atenção dos espectadores. Pense sempre nisso, pois o Youtube vai dar mais atenção àqueles videos que mantém os espectadores por mais tempo e permita a inserção de anúncios de alguma forma. Videos com mpedia de 10 minutos são mais recomendados.

Editar e depois editar um pouco mais

Edição cuidadosa é crucial. A boa notícia é que os programas de edição estão mais fáceis de usar do que nunca, e você já pode ter um inclusive no seu smartphone ou tablet. O Windows Movie Maker e o iMovie são programas gratuitos que podem ser usados nos computadore também. O importante no início é usar bem os recursos disponíveis para fazer boas edições.

Agora tem um investimento que não há como escapar. Editar leva tempo, muitas vezes a produção de um minuto de video, pode representar 4 horas de trabalho.

Existe a alternativa de contratar um editor profissional, porém o investimento pode não valer a pena, quando se trata de gravar com frequencia.

Abrace a imperfeição

Entenda, nada é perfeito, então lembre-se disto, comece rápido. Não se preocupe. Se você não começar, nunca vai se habituar e se aperfeiçoar.

Veja nesta produção de Lindsey Stirling, que mesmo em algo exaustivamente preparado, o que valeu foi a emoção e a expontaneidade.

E você já produziu videos ? Nos mostre, post seus links para também vermos.

Equipe Sônica.

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O Spotify esta realmente matando a música ?

A palavra “robô” vem da palavra tcheca robota, que significa “trabalho forçado”. Isso quer dizer que os robôs devem ser nossos servos mecanizados leais. Desde que a palavra foi cunhada, no entanto, tem havido um medo geral de revolta, uma revolta dos robôs contra seus mestres humanos. Hoje, a natureza desse medo mudou. No último ano da segunda década do século XXI (isso mesmo 2020 é o último ano da segunda ´decada e não o primeiro da terceira década. Não estamos mais tão preocupados com as criaturas do tipo Exterminador do Futuro tentando nos exterminar (perdão pela redundância). Será que agora nos preocupamos mais com as inteligências artificiais que criamos que um dia se voltarão contra nós?

Talvez isso já esteja acontecendo de alguma forma. Onde antigamente éramos os mestres e nossos servidores “mecanizados” (na forma de códigos de programação) trabalhavam para nós, agora esse mesmo código está trabalhando contra nós. Isso está ocorrendo em muitas áreas de nossas vidas, da política ao namoro e à publicidade. Mas eu gostaria de falar sobre como isso está afetando a criação de músicas.

Inegavelmente, o Spotify é uma coisa mágica: a maioria das músicas do mundo pode ser acessada de qualquer lugar, CDs e disqueteiras de CDs viraram história, peças de museu, ou artigos que servem para nos causar nostalgia. Com o Spotify você pode compartilhar instantaneamente suas listas de música (playlist) com seus amigos em todo o mundo.além de poder ter uma variedade imensamente eclética e interminável de novas músicas recomendadas por um algoritmo, em vez de um vendedor da loja de discos.

No entanto, é este último benefício aparente que representa a revolta iminente dos robôs. Quem ou o que exatamente está fazendo essas recomendações, como e quais são seus motivos? E, mais premente para nós, como criadores de música, o que isso significa para a música que criamos?

Se você deseja que sua música seja ouvida no Spotify, há algumas coisas que você pode fazer. Primeiro, verifique se os primeiros cinco a dez segundos prendem o ouvinte. Por quê? Porque, caso contrário, eles pularão para a próxima música; dado que há uma quantidade quase infinita de músicas para ouvir, por que perder tempo ouvindo algo que não oferece satisfação instantânea? Se seus ouvintes pularem, o seu “sábio” mestre Spotify perceberá isso e terá menos probabilidade de recomendar sua faixa na próxima vez.

 
Em segundo lugar, verifique se a sua faixa é versátil o suficiente para ser aplicada ao maior número possível de playlists. Basicamente, torne-a tão neutra quanto possível, porque o Spotify está “avaliando isso”. Explicando melhor, o algorítmo do Spotify, analisa as combinações entre estilos e timbres também para sugerir músicas aos usuários.

O problema é que essa tentativa de se encaixar no maior número possível de listas de reprodução acabará transformando toda a música em uma espécie de “gosma cinzenta”; um mingau sem gênero e sem alma. Músicas estremamente originais como as do PinkFloyd por exemplo, se fossem criadas hoje, não teriam tanto interesse pelo sistema do Spotify por exemplo, pois devido a tamanha originalidade e a “cultura do imediato” das pessoas impediria o rankeamento neste tipo de plataforma, o que dificultaria muito a popularização. Na verdade a questão é: as pessoas é que moldam tais padrões, ou estas tecnologias é que moldam a preferência das pessoas.

Se “filosofarmos” um pouco mais poderíamos dizer que os donos destas tecnologias, provavelmente preferem esta situação, pois a verdade é que quanto mais os gostos forem padronizados, mais barato será a geração de conteúdo e por consequência mais barato o esforço para vender e indo um pouco mais longe, mais fácil induzir as pessoas à comportamentos específicos.

O Spotify deu início a era do streambait: música composta puramente para maximizar as audições.

Você pode apontar corretamente que uma grande proporção de música sempre foi escrita para um propósito, seja Bach escrevendo música de órgão para a igreja ou Juan Atkins escrevendo techno para porões de Detroit. O que há de tão diferente no Spotify? Ele tenta democratizar e remover os “porteiros” tradicionais do mercado musical (gravadoras, rádios, TVs, produtores, etc).

Voltando ao mercado musical, o grande problema deste tipo de sistema como no Spotify, é que precisamos estudar como o algorítmo dele funciona. É como se escrevessemos música para agradar a este robô, que nada mais é do que um algorítmo que faz análises a partir de vários dados a partir do comportamento de navegação da maioria. O problema é exatamente este – a busca pela maioria. Este tipo de sistema deveria ajudar a cada músico encontrar o seu público e não tentar moldar o músico para a maioria.

Parece que nos encontramos em um mundo onde o “trabalho forçado” mencionado na palavra robota não está sendo realizado pelos próprios robôs, mas pelos humanos que trabalham a seu serviço.

Música deve ser feita para humanos, deve ser feita para celebrar a diversidade, deve ser feita para inspirar, ser instrumento de desenvolvimento cultural. A tecnologia deve na verdade conseguir valorizar isso e não um instrumento de massificação. A questão é que consegue-se mais ganhos financeiros massificando do que diversificando e é ai que vem a beleza das novas tecnologias.

Antes para ouvirmos as canções dos artistas que admirávamos, ou seria acompanhando estes e shows e outras apresentações, ou comprando um LP ou uma fita K7 (muitos hoje nem mais sabem o que é realmente isso.

O artista para atingir seu público gravava um LP e estes eram vendidos em lojas especializadas, o ganho pelo seu trabalho acontecia principalmente pelos ganhos da venda destas mídias. Desta maneira este artista conseguia ir atingindo seu público. Shows e eventos eram uma grande fonte de renda, mas não era a fonte exclusiva.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e a massificação delas, veio a pirataria, que antes era restrita a gravação de fitas K7 (sem qualidade). Primeiro com a popularização dos CDs e por consequência os dispositivos de cópias, trouxeram a qualidade que faltava, para que a pirataria crescesse. Como era algo simples de ser feito os governos perdem o controle, pois na maioria dos países há problemas mais sérios para serem resolvidos e o combate a pirataria (no sentido de cópias ilegais) não era uma prioridade.

Como isso a renda obtida pela distribuição dos trabalhos musicais em mídia física como os CDs por exemplo começa a cair drásticamente.

Como se não bastasse a internet vem se desenvolvendo e quebrando paradigmas. Até então, mesmo que você quizesse pagar mais barato por uma cópia de um trabalho músical de um artista, ou você precisava da cópia legalizada (aquela comprada em um ponto de venda formal) e com isso copiá-la em um gravador de CD que nem sempre tínhamos disponível, ou comprávamos de um vendedor clandestino. Isto naturalmente tinha um impacto negativo na sociedade, pois geralmente quem investia nesta atividade de cópias ilegais, também poderiam ser os mesmo que vendiam drogas nas portas das escolas.

Mas ai veio a internet e com ela a troca de arquivos digitais através de sistemas que conectavam as pessoas mundo a fora. Muitos devem ou se lembrar, ou já ter ouvido falar do Napster, que era um programa (é, antes chamávamos de programa e não de app) que instalávamos no computador e ele conectava os usuários através de seu servidor e com estas conexões compartilhavamos nossa playlist sem precisar comprar nada. A internet neste momento estava popularizando a forma de piratear música e outros tipos de arquivos. Por um lado retirou do mercado os criminosos “profissionais” deste mercado, mas não resolveu o problema da distribuição de cópias ilegalmente. Os músicos por exemplo continuávam sem esta importante fonte de renda.

Este movimento foi devastador, pois aqueles músicos com pouco poder econômico (maioria) e pouca expressão em sua região passam a ter dificuldade de divulgar seus trabalhos e por causa disso tivemos uma queda absurda na produção criativa nesta área.

Neste momento, ganhos com música iriam acontecer basicamente com pequenas apresentações em pequenas casas de show, ou bares e pubs, onde os ganhos são pequenos o que faria com que muitos(as) músicos(as) passem a ter a música como uma renda extra e não como uma profissão. E para os que conseguissem realmente genhar dinheiro com seus trabalhos, somente com grandes shows, onde grandes estruturas eram necessárias. Ai é que esta o problema: o(a) “pequeno(a)” músico(a) não tem como criar nada novo, pois seu tempo disponível esta totalmente tomado por outras atividades para seu próprio sustento. Os “grandes” músicos presos a um sistema comercial que tem como finalidade primária o lucro, o que faz que eles precisam sempre agradar um grande número de pessoas em regiões relativamente pequenas, mas com grande aglomeração de pessoas. para isso ser possível, somente criando composições mais simples que agradem muitas pessoas ao mesmo tempo em uma região. Desta forma o fator artistico se torna secundário, dando lugar apenas a diversão pura e sem propósito.

Isto faz com que a qualidade das composições comercialmente viáveis caem e com isso acontece um movimento de regressão na qualidade musical, já que a arte musical deixa de ser também um instrumento de estímulo intelectual, pois as músicas são criadas pensando em apenas entreter, apenas divertir.

Novas tecnologias vem surgindo e hoje simplesmente não pensamos mais em mídias físicas para ter nossas músicas favoritas, hoje entendemos que são apenas arquivos digitais que nem precisam estar armazenados em nossos dispositivos.

O Spotify é uma dessas formas de distribuição de conteúdo musical. Estamos novamente diante de um divisor de águas que pode ou consolidar este movimento de degradação ou reviver uma era de produção de alta qualidade.

Sinceramente acredito no resurgimento das cinzas, pois apesar deste poder de empresas como a que possui o sistema do Spotify, estas seguem seu desenvolvimento a partir do crescimento tecnológico, e a tecnologia apesar de ter como estímulo principal de desenvolvimento o lucro, não tem como se desenvolver se os seres humanos não forem evoluindo. Além disso nenhuma tecnologia se desenvolve realmente se não conseguir ser massificada e para isso precisa de muita gente desenvolvendo técnicas e conteúdo.

Observe como é muito mais fácil hoje produzir conteúdo. Hoje se você quizer produzir e distribuir sua núsica, alugar ou comprar equipamentos que nem são tão caros mais, produzir e distribuir eletrônicamente, até via Spotify. Veja quantos artistas surgem regionalmente por estarem presentes no Youtube, um exemplo clássico é um casal que se entitulam como OverDrive Duo e apesar de não criar composições próprias interpretam músicas famosas de maneira original a tal ponto que fazem turnês pelo mundo, tudo isso tendo como ponto de divulgação o gigante do videos na internet (Youtube).

Uma pessoa que apenas por hobby deseja publicar suas idéas musicais pode fazer isso e com qualidade, ao ponto que se desejar, acaba se desenvolvendo e atingindo um bom público e acaba com isso criando do hobby uma profissão.

O certo é que nada será realmente como antes. E sim, há caminhos para termos satisfação e ganhos com a música. Aquelas tecnologia que achamos se contra nós, podem ser usadas a nosso favor.

Equipe Sônica.