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Como escolher um microfone – O guia prático

Esteja você montando um karaokê para os amigos, indo ministrar uma palestra, realizar um culto ou um casamento, cantar em uma festa, ou indo com sua banda participar de um grande festival de música, ou seja lá o que for que precise amplificar vozes e/ou instrumentos, lá estará o microfone. Não tem jeito, esta é uma peça essencial.

Você pode até utilizar o microfone interno do smart phone para uma live, ou um rápido pod cast, mas o microfone é essencial para que os trabalhos sejam profissionais.

Neste artigo vamos falar sobre este importante equipamento e como escolher o correto para o que você precisa, além de desmistificar de uma vez por todas aqueles termos técnicos que muitas vezes não encontramos uma boa explicação sobre o que são.

A primeira coisa é definir os objetivos para cada microfone que você precisa, ou melhor, definir quais os usos para microfones que você terá e a partir disto definirmos quais microfones a serem usados.

Vamos supor que você faça parte de uma banda de cinco integrantes brincipais e quatro backvocals. Vamos supor que na sua banda, você seja o vocalista e um dos guitarristas, mas também teremos o baixista, o violonista, o tecladista e claro o baterista, não esquecendo das quatro backvocals.

Tendo em mente esta configuração começamos a listar o que precisamos em termos de captação de som por microfones. Vamos então chegar ao seguinte:

  • 1 microfone para vocal principal;
  • 4 microfones para as back vocals;
  • 1 microfone para o cubo de baixo;
  • 1 microfone para o cubo de guitarra;
  • 1 kit de 7 microfones para a bateria;
  • 2 microfones para vocal de reserva.

São um total de 16 microfones, mas e ai quais microfones vamos escolher.

No artigo vamos apresentar tudo que é importante para que você seja capaz de fazer a escolha para o exemplo acima e para a sua necessidade específica. Pois ali demos um exemplo de som ao vivo, mas e para um estúdio ? E se você deseja gravar para seu canal no Youtube ? Dentre outras situações. Ao final você vai poder tomar estas decisões de escolha.

Quais são os diferentes tipos de microfones?

Depois de definido o objetivo para o uso do ou dos microfones é hora de falarmos dos tipos de microfones. Vamos lá.

Dinâmico

Microfone dinâmico é aquele que mais vemos. Geralmente um bastão com um globo arredondado, na maioria das vezes prateado (fosco ou brilhate), não querendo dizer que não há modelos de cores diferentes. Raul Gil por exemplo usa um todo dourado, dizem que é de ouro. Seja ele sem fio ou com fio, o funcionamento básico é o seguinte:

Uma pequena bobina dentro de uma cápsula se move com as ondas sonoras e este movimento produz uma pequena corrente elétrica que é transmitida por um cabo até o pré-amplificador e então amplificado o som. No caso do sem fio, o sinal é levado para o circuito transmissor que o converte em um sinal de rádio que é transmitido para o receptor que por sua vez já converte o sinal novamente em sinais elétricos que são amplificados e novamente convertidos em som pelos alto falantes. A curiosidade é que o microfone dinâmico não precisa de uma fonte de energia, ele já produz a corrente elétrica na cápsula.

Mas ai vem a pergunta: E o microfone sem fio que precisa de baterias ? Sim, o sem fio precisa, porém apenas para o funcionamento do transmissor. O Microfone sem fio tradicional, nada mais é do que um microfone dinâmico acoplado a um transmissor, que pelas dimensões reduzidas pode ser instalado no corpo do próprio microfone.

O microfone dinâmico serve para os vocais no palco, para um palestrante, para captar o som de guitarra ou baixo nos seus cubos, entrevistas, captar tambores de baterias, dentre muitas outras possíveis aplicações.

O custo destes microfones são normalmente menores, apesar de que no Brasil temos microfones dinâmicos de alto custo. Para uso geral podemos dizer que encontramos microfones com fio variando de R$100,00 a R$2000,00 e sem fios variando de R$350,00 a R$4000,00.

Existem outras variações, mas as mais comuns são os microfones para aplicação em baterias acústicas e os microfones mais específicos para captação de instrumentos como o SM57 da Shure e similares, muito usados para captar violões acústicos e cubos de guitarra.

Condensador

Este microfone possui um sistema de funcionamento diferente. A sua “cápsula”, entre aspas propositalmente, pois não se trata de uma, é na verdade um capacitor com o formato adequado para a captação de audio. É chamado de condensador, exatamente por causa da captação feita por este capacitor, que também é chamado de condensador.

Como o próprio nome do componente diz, o capacitor ou condensador, vai condensar energia em seu corpo, isto é feito através de placas extremamente finas e no caso do microfone estas placas são sensíveis às ondas sonoras que ao movimentarem também geram a variação elétrica traduzível em som ao passar pelo sistema de audio.

A diferença neste caso é que para que isso aconteça, o microfone deve ser alimentado por uma fonte de energia. Sabe aquele termo “phantom power” que você já ouviu falar ? Pois é isso é uma das denominações de fonte de energia para aplicação com estes microfones. Geralmente a tensão utilizada, varia de 48V a 52V, porém podemos ter microfones alimentados com uma única pilha de 1,5V ou através de uma conexão USB que não vai acima de 5V.

A fonte conhecida como “phantom power” geralmente é encontrada já embarcada em mesas de som e outros dispositivos como interfaces de audio e mixers já amplificados.

Microfones condensadores são de uso mais fixos, geralmente para captação em estúdios de gravação, estúdios de filmagem, ou mesmo externamente, mas adequadamente posicionados. Também muito usado em aplicações podcasts. Na exemplo da banda que demos acima, os microfones condensadores por exemplo farão parte do kit de microfones para bateria, pois são muito úteis para captar o som dos pratos.

O que são padrões polares ?

Para muitos não devo conseguir passar como enxergo este termo “polar”, pois por ter tido um contato com a geografia, consigo visualizar de uma forma que o termo já é auto explicativo. Para alguns ao lerem já entenderam o que eu falo.

Mas mudando a forma de ver, podemos dizer o seguinte, o padrão polar de um microfone, se refere a forma que ele capta os sons a sua volta.

A visualização de como serão as fontes de audio que você deseja captar é que vão determinar os padrões polares que os microfones escolhidos deverão possuir.

O formato mais comum e utilizado por exemplo é o cardioide. E vamos começar a explicação através dele como primeiro exemplo. Microfones usados para vocais por exemplo em palcos são cardióides ou super cardióides.

Vamos então começar:

Padrão cardioide e super cardioide.

O Padrão cardioide capta a frente do microfone e nas laterais, porém tendendo a captar apenas o que esta próximo. O super cardioide tem a mesma função, porém a captação frontal é mais definida e a lateral mais limitada.

As figuras abaixo mostram o formato de captação destes padrões, observe o formato semelhante a um coração, que é exatamente o motivo de ter este nome.

Padrão omnidirecional

Neste caso a captação é em todas as direções, são microfones que permitem gravar todo o ambiente com o máximo de estabilidade, ou seja, considerando o microfone como o ponto central, todos e tudo que estiver posicionado no mesmo raio em relação ao centro, serão captados com mesmo nível.

Um microfone deste é muito útil quando se deseja captar um grupo grande de pessoas cantando por exemplo, ou até em algum local onde não há como posicionar um microfone para cada um.

A figura abaixo mostra as características deste padrão.

Figura 8 ou bi direcional

Neste caso o microfone vai captar em dois lados, o que permite por exemplo gravar um dueto entre dois cantores por exemplo. Microfones condensadores tradicionais de estúdio podem ter esta função.

A figura a seguir mostra como é este padrão.

Padrão ultra direcional

Neste caso o objetivo é captar a maiores distancias e o mais direcional possível, sem sofrer com interferências laterais ou traseiras. O microfone capta o som de onde esta sendo apontado. São conhecidos como shot guns e muitos para melhor o nível de captação filtrando por exemplo o som de correntes de ar, utiliza-se um revestimento conhecido como “peludo” ou “priscila”. Muitas vezes estes microfones são usados com um suporte chamado “vara de boom”, muito frequente em gravações de videos como filmes, comerciais, novelas, etc.

As figuras abaixo mostram isto.

O que é resposta de frequência?

Poderíamos tecer longas explicações sobre o tema, mas falar de resposta de frequência é simples.

Vamos começar entendendo o seguinte: nós normalmente conseguimos perceber sons que estão dentro da faixa de 20 Hz até 20 kHz, porém nossa capacidade de dividir a frequências que estamos ouvindo para sermos capazes de entendermos como uma mensagem, por exemplo a fala, não acontece em toda esta faixa de frequência. Se alguém gravar uma mensagem e esta gravação for convertida a uma frequência média de 20 Hz, nós não seremos capazes de entender o que aquele som nos diz. Isto porque não temos a sensibilidade suficiente para perceber as variações de frequência neste nível.

A mesma coisa acontece com um microfone, supondo que um microfone responda em uma faixa que comece nos 50hz e vá até os 12kHz. Isto significa que sons nesta faixa de frequência serão captados, porém as frequências inferiores e as superiores, poderão ter uma maior dificuldade de ser percebida corretamente, ou seja, o microfone não conseguirá reproduzi-la em corrente elétrica de uma forma que ao ser amplificada, será ouvida com o mesmo timbre que a emissão natural.

Isto explica o que é a resposta de frequência e nos apresenta um outro conceito que é a sensibilidade.

A sua escolha de microfone deverá ser de acordo com o quem ou quem se quer captar. Para captar um bumbo de uma bateria, o microfone geralmente é dinâmico, cardioide e com maior sensibilidade nas frequências mais baixas (mais graves). No caso da voz humana, deve-se optar por uma resposta mais ampla e ótima sensibilidade nos graves, médios e médios agudos.

O que é sensibilidade e SPL ?

A sensibilidade é simplesmente então o quão baixo, no sentido de intensidade, o som captado é e consegue ser transmitido ao sistema de reprodução ou gravação. Com isso como falamos mais acima, varia com a frequência captada. Um microfone que capta frequências muito baixas por exemplo com um intensidade também baixa, pode não ser tão bom para a captação de frequências agudas, principalmente se pouco intensas.

O SPL, é o nível de pressão sonora. É como se falassemos de nossos tímpanos, ou seja, qual o nível de pressão sonora, medido em decibéis, pode ser captado sem distorções em relação ao som natural. Uma pressão sonora acima da capacidade do microfone resulta em captação distorcida.

Mais uma vez exemplificando com o bumbo da bateria, podemos dizer que é necessário que o microfone tenha uma resistência (SPL) mais alto, pois apesar da frequência baixa, o nível em decibeis será alto.

Com estas informações você já será capaz de escolher os microfones mais adequados para seu uso. Como sugestão extra e como um presente, temos um e-book no formato de apostila com mais de 170 páginas, escrita por um engenheiro de som que não se identificou, e deixou que ela pudesse ser distribuida livremente, desde que sem alterações e jamais vendida, ou distribuida de maneira condicional a alguma ação do leitor. Clique aqui para baixar ela.

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Breve guia das madeiras mais usadas em violões e guitarras

As pessoas que não tocam um instrumento geralmente acreditam que uma guitarra ou baixo são basicamente apenas uma placa com cordas.

Embora isso possa ser verdade de um certo ponto de vista, os músicos sabem que os instrumentos ganham vida em suas mãos. Cada instrumento tem uma voz e sentimentos únicos, e dois raramente são os mesmos – mesmo que pareçam iguais.

Nos instrumentos musicais cada parte importa. Cordas importam, ferragens importam, madeira importa, a forma que a madeira é tratada na fábrica importa, o que se usa para revestir o instrumento importa, dentre outras características.

Que tipos de madeiras são usadas para violões e guitarras ?

Nem todas as madeiras são adequadas para uso em todas as partes de um violão. O abeto vermelho, por exemplo, é frequentemente usado para partes superiores de violões, mas não é o material ideal para instrumentos elétricos como guitarras e baixos. Cada uma das principais madeiras para instrumentos musicais (também chamadas pelo nome em inglês, tonewoods) tem seu próprio uso e é escolhida por suas características.

Para ser uma boa madeira para um violão ou outro tipo de instrumento musical que usa cordas tensionadas, ela precisa ser forte o suficiente para aguentar estas tensões que são exercidas sobre a estrutura, mas também ter características tonais adequadas para aquele instrumento musical. Na maioria dos casos, a escolha pelo resultado tonal é mais importante em instrumentos que precisam de caixas de ressonância como o violão, a viola, o cavaco, o ukulele dentre outros.

Maple (bordo)

O maple é uma espécie de madeira muito dura, com boas qualidades tonais e boa sustentação. Os braços das guitarras são tradicionalmente feitas de maple, em parte por causa de sua resistência, mas também pela beleza O maple também é frequentemente usado como tampo para o corpo do violão, pois além de muito bonita esta madeira, como já falamos, permite um ótimo som.

Mogno ou Mahogany

Muitos corpos de guitarra e baixos são feitos em mogno. Porém é bom lembrar que existem catalogados 49 tipos de mogno, porém muitos já estão quase extintos devido ao corte descontrolado já que a madeira é muito popular na fabricação de móveis. Assim o mogno visto nas guitarras de hoje não são da mesma espécie que os vistos nas décadas de 1940 e 1950. Geralmente as guitarras Les Pauls combinam mogno com um tampo de maple.

Basswood

O Basswood vem de árvores chamadas Linden e tem como característica de ser uma madeira macia e fácil de trabalhar. Por se tratar de uma madeira sem muitos atrativos gráficos (veios muito aparentes), é uma boa escolha para instrumentos com pintura sólida. O Basswood possui um som quente e equilibrado, com excelente faixa intermediária e boa sustentação.

Alder

O Alder era muito popular nas décadas de 1950 e 1960, e muitas guitarras da Fender por exemplo eram feitas com esta madeira. Hoje a madeira é mais rara e mais cara naturalmente. É uma madeira leve, possui pelos padrões gráficos e produz um som quente com muitos agudos. Talvez por isso a preferência para a fabricação de guitarras Stratocasters que a Fender tinha.

Swamp Ash

Muitas fábricas americanas de violão usam o Swamp Ash porque a madeira é leve, bonita e tem um timbre agradável. O Swamp Ash tem um bom sustain, tons de graves firmes, e “mordidas” na faixa de médios e agudos.

Outras madeiras populares para violões, guitarras, baixos, etc.
Outras madeiras populares incluem a Korina, que foi popularizado pela Gibson no final dos anos 50. É bonita, leve, produz um som quente e equilibrado com boa sustentação.

O Ash japonês, apesar do nome não é realmente o mesmo tipo de madeira que os outros Ashs . Nesta espécie o som produzido em violões é equilibrado entre bons agudos, médios, graves e ótima sustentação.

Existem outras espécies como American Tulipwood (Poplar), Wenge, Phoenix, Paulownia e Agathis e todas com características tonais distinatas que não vamos agora detalhar.

As características das madeiras também serão coerentes com a velocidade que a arvore cresceu, o tratamento que a medeira recebeu depois de cortada e também do local onde a árvore cresceu.

As madeiras da escala importam.

O material do braço da guitarra ou violão também é importante. Geralmente são usadas duas variedades de madeira. O jacarandá por exemplo, geralmente é usado em conjunto com o mogno no braço, pois é uma madeira resistente e oleosa, o que ajuda a suportar o contato frequente.

Devidos as restrições no abate de certas espécies como o jacarandá, fez com que outras madeiras se tornassem populares como o Pau-ferro e o Cocobolo.

O ébano é uma escolha lógica também para construir escalas, no entanto não é mais vista com frequência, exatamente porque é rara e bem cara.

A madeira usada na construção de violões mudou com o tempo?

As madeiras usadas hoje na fabricação já não são mais as mesmas, pois muitas madeiras usadas por exemplo na década de 1950, já está quase estinta hoje e por isso proibido o corte. Muitas espécies de jacarandá, mogno e ebony já fazem parte da lista de restrições.

Por conta disso a criatividade vem gerando instrumentos com materiais bem diferentes como guitarras em alumínio ou fibra de carbono.

Nos conte, de que é feito sua guitarra, baixo, violão … ? Comente .

Equipe Papo de Música.

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Cavaco – Breve história no Brasil e como escolher um

Além da viola caipira que inclusive foi nosso ponto central de um artigo a pouco tempo, o cavaco ou cavaquinho é outro instrumento típico do Brasil, porém sua origem é de longe.

Neste artigo vamos falar da história deste instrumento e o que você deve observar para comprar o seu.

O cavaquinho, veio pelas mãos dos portugueses, aparentemente no século XVIII. O instrumento já era bem conhecido em portugal. Antes de chegar ao Brasil o instrumento era originario da reginhão do Minho no norte de Portugal, foi introduzido posteriormente na cultura popular do Braga e após isso levado para outros lugares, incluindo naturalmente as colônias portuguesas, que no caso o Brasil era uma delas.

Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. Achou estranho ? Pois é, essa é a afinação mais usada desde sua origem. Pode ser encordoado com jogos de aço, mas também de tripa (Portugal). Sua afinação também pode ser em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol. No entanto aqui no Brasil como ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré.

O Brasil foi o país que ampliou a linguagem do instrumento, com técnicas e interpretações que inclusive levaram a expressar o brilhantismo de mestres da música como Waldir Azevedo (1923 – 1980), que provavelmente foi o principal responsável por levar este instrumento a um patamar único dentro da música popular brasileira. Foi Waldir Azevedo que desenvolveu um repertório completo para este instrumento e consolidou o instrumento no Brasil.

Consolidação tão forte que hoje muitos acham que o cavaquinho é um instrumento de origem brasileira.

Não podemos deixar de citar alguns nomes importantes da música brasileira em que o cavaquinho é o instrumento principal.

  • Ratinho (1896 – 1972) – Precussor do Cavaquinho no mercado fonográfico brasileiro;
  • Jorge Filho o cavaquinista do grupo Época de Ouro – É um dos expoentes do Choro;
  • Waldir Azevedo (1923 – 1980) – Foi o responsável por elevar o patamar do instrumento, inovando e estabelecendo novas linguagens;
  • Waldir Silva de 1931 – 2013;
  • Bernardo Cascarelli – O Xixa;
  • Roberto Barbosa (1938) – Integrante do Grupo Demônios da Garoa e de imensa habilidade técnica;
  • Paulinho da Viola (1942) – Intensa contribuição ao repertório, valorizou muito o choro e o cavaquinho e elevou a importância do instrumento para o samba;
  • Henrique Cazes (1959) – Dedicado a educação e o desenvolvimento técnico do instrumento no Brasil;
  • Mauro Diniz (1959) – Ajudou na renovação do cavaquinho como instrumento de acompanhamento;
  • Luciana Rabello (1961) – Também com grande contribuição ao repertório musical com este instrumento.

Agora que já conhecemos um pouco mais sobre o instrumento, vamos falar de outra coisa: Como escolher um cavaquinho ?

A primeira coisa a fazer é definir o valor que você vai querer investir para a compra de seu cavaquinho. Cavaquinhos podem ter custos relativamente baixos, mas também podem representar um relativo investimento. Os modelos feitos por Luthiers por exemplo são mais caro devido a exclusividade, o nível de acabamento e os materiais que são utilizados.

Se você esta começando, a dica mais tradicional é buscar um instrumento de custo intermediário, algo entre R$300,00 e R$600,00, porém creio que na verdade devemos pensar diferente. Devemos pensar em qual o seu interesse com o instrumento primeiro, para depois definir um alvo de custo.

Se você deseja apenas um instrumento para diversão exporádica, então não precisa investir muito, os modelos intermediários como citei acima serão bem interessantes, como modelos mais simples também. Porém no caso dos modelos mais simples, deve-se entender que podem haver problemas com as dimensões e até a facilidade para tocar, pois muitos destes instrumentos são feitos de forma mais genérica em países que não têm a tradição de fabricar este tipo de instrumento.

Porém se você deseja ter o instrumento para enriquecer seu repertório, ai sim minha sujestão é escolher o melhor cavaquinho possível. Instrumentos acima de R$1000,00 já podem ser considerados sem problema algum.

Siga as dicas a seguir para buscar um instrumento de bom nível:

1- A dica mais óbvia é, se você vai comprar seu primeiro instrumento, procure ir a loja com alguém que já conheça o instrumento.

2- Cavacos não possuem tensor regulável, por isso observar o braço é muito importante. O ideal é prender a quarta corda no primeiro traste e ao mesmo tempo no décimo segundo traste. Obrserve se a distância entre a corda e o braço estão o mais “igual” possível em toda a extensão. Veja também se o braço não esta empenado, posicionando o cavaco como se estivesse mirando um alvo.

3- Observe a espessura do braço para saber se é grosso ou fino demais, para você, o que pode atrapalhar a execução dos acordes.

4- Veja o tipo de madeira que o cavaquinho é feito. O ideal é que seja feito com madeira maciça, mas isso é comum em instrumentos acima de R$500,00. Abaixo disso geralmente são feitos de laminados. (Aglomerado, jamais).

5- Instrumentos que possuem especificações técnicas são os confiáveis. Não compre instrumentos em que o fabricante ou importador não informe tais dados. No caso dos modelos feitos em luthiarias, a madeiras preferidas são o jacarandá, a faia, mogno (geralmente no braço), ébano na (escala), pinho no tampo.

6- A distancia das cordas em relação ao braço não deve estar muito alta.

7 – Toque o instrumento para sentir se o som te agrada. Diferentes madeiras, produzem sons diferentes, podendo valorizar agudos, como graves. Neste caso é seu gosto que vai mandar.

8 – Observe o tempo de garantia do instrumento. O ideal é que seja de pelo menos um ano. Porém devido aos fabricantes estarem deixando de fabricar o instrumento para terceirizar a fabricação, principalmente na China, a maioria tem oferecido apenas o três meses de garantia que a lei exige.

9 – Compre o cavaquinho pela utilidade e não pelo design. Se você vai na maioria das vezes tocar o instrumento de forma acústica, não compre um modelo fiber, ou sólido ou ainda com corpo vazado.

A título de ilustração, seguem alguns modelos de cavaquinho, geralmente encontrados no mercado:

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O clássico

 

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O Paulistinha – Modelo parecido com o clássico, porémm com cintura mais fina e menor tamanho.
Fiber – Normalmente com as laterais e fundos em fibra de vidro.
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Vazado – Captação, sempre ativa.

Se você não tinha um ponto de partida para a escolha de seu cavaco, então com estas informações acreditamos que agora você esteja bem a vontade para uma boa escolha.

Comente e compartilha suas experiências musicais e sobre o artigo.

Equipe Papo de Música.

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Como uma orquestra funciona ?

Uma das coisas mais fascinantes em uma orquestra é como é possível dirigir tantos músicos ao mesmo tempo com ordem, harmonia e beleza. Neste artigo vamos buscar ver como isto é possível e mais:

• O que é uma orquestra
• Origem das orquestras
• Tipos de orquestras
• Funcionamento de uma orquestra
• Orquestras brasileira

O que é uma orquestra?

Do grego a palavra orquestra significa ´lugar de dança´ . Bom, mas como assim ? Não me lembro de ver ninguém dançando em uma orquestra. Isso pode até acontecer, porém, somente em casos onde temos um espetáculo de dança em que uma orquestra esta tocando as músicas.

Por mais estranho que possa parecer, na Grécia antiga, esta palavra designava a parte da frete do palco do teatro. Era nesse local que ficava o coro e os(as) bailarinos(as).

Origem das orquestras

A formação das orquestras, como conhecemos hoje, foi somente a partir do século XIX, pois antes a música puramente instrumental não tinha tanta importância, quanto a vocal. Desta forma o surgimento de conjuntos instrumentais só começaram a surgir e bem lentamente a partir do século XVI.

Período barroco

Neste período que inicia com o século XVII, estes conjuntos instrumentais começaram a ser definidos como orquestra. Mesmo assim ainda não eram populares suas apresentações desligadas da parte vocal humana, pois geralmente acompanhavam óperas.

Jean-Baptiste Lully (1632-1687), compositor italiano, naturalizado francês, foi o primeiro a buscar a padronização das orquestras, definindo a direção das arcadas, em que os músicos precisam fazer em sincronia. Lully também foi o primeiro regente reconhecido, já que conduzia a orquestra marcando o tempo com um bastão batido no chão.

Os instrumentos mais vistos no barrco eram os violinos, as violas da gamba, o cravo, os instrumentos de corda dedilhados como alaúde e teorba, flautas doce, dentre outros.

Período clássico

Neste período que começa no século XVIII, os instrumentos sofrem modificações importantes em sua estrutura e as composições em sua forma. É neste período que as orquestras começam a ter a formação atual que conhecemos.

O termo ´sinfonia´ também surge no período clássico, e compositores como Mozart, Haydn e Beethoven despontam como gênios da música.

Um detalhe importante é que as salas de concerto eram menores que as atuais e claro o número de instrumentos executados também.

Período romântico

No século XIX, as orquestras crescem muito tanto em número de instrumentos, como também na potência sonora destes instrumentos, pois vários tiveram modificação na estrutura, bem como a inclusão de outros, como por exemplo os metais, incluido ai os naipes de sopro em geral.

Neste período os principais compositores eram Brahms, Mahler, Ravel, Richard Strauss, entre outros.

Séc. XX

No século XX atingimos o que é mais comum vermos. Neste século os instrumentos de percussão ganham importância e claro a adição de instrumentos eletroacústicos.

O tamanho das orquestras neste período são muito variadas, já que o repertório se tornou muito mais eclético. Os compositores do período que podemos destacar são: Camargo Guarnieri; Luciano Berio; Karlheinz  Stockhausen; dentre outros.

Atualmente as orquestras podem contar com um número de 80 a 100 músicos(as), com o tamanho sempre variando de acordo com o repertório escolhido.

Tipos de orquestra

Existem diversos tipos de orquestra e cada uma delas tem tamanhos diferentes e composições instrumentais diferentes. Entre elas, temos a orquestra sinfônica, orquestra filarmônica, orquestra de câmara, as orquestras de música antiga, as bandas sinfônicas etc. Então vamos a elas!

Orquestra sinfônica e orquestra filarmônica

Não há diferença prática entre uma orquestra sinfônica e uma filarmônica, ambas possuem o quadro completo com formação entre 80 e 100 músicos(as). O grupo de instrumentos utilizado é o mesmo e a disposição e organização, a mesma.

A justificativa para a diferença na denominação é o fato de a sinfônica ser mantida por orgãos governamentais e a filarmônica por instituições privadas sem fins lucrativos.

Orquestra de câmara

Esse tipo de orquestra, é composta por no máximo 20 músicos(as). O motivo é bem simples: Este tipo de orquestra foi idealizada para tocar em locais de menor dimensão, no caso as câmaras.

Orquestras de música antiga

Orquestra de Câmara, pode ser chamada de outra forma, quando seu repertório é de composições feitas entre o século IX e fim do século XVIII. Elas podem ser chamadas de conjuntos de música antiga.

Normalmente são menos músicos e é comum o uso de instrumentos antigos, geralmente originados da época em que o repertório foi criado.

As bandas sinfônicas

As bandas sinfônicas geralmente são formadas por músicos(as) que fazem uso de instrumentos de metais, madeiras e percussão, não querendo dizer que instrumentos clássicos com o cellos e piano não possam fazer parte.

Estas bandas geralmente tem menos integrantes, não superando 50 músicos(as) e o repertório geralmente é mais moderno e popular.

Funcionamento de uma orquestra

Uma orquestra pode ter até 100 músicos(as) no palco, tocando a mesma música, assim a figura do maestro ou regente é de importância fundamental, pois é ele que conduzirá todo este contingente.

Toda orquestra terá seu maestro. O Maestro é a pessoa que conduz a orquestra, hoje o instrumento de condução é uma batuta. Ele sempre se posiciona a frente dos músicos e fica de costas para o público.

É o maestro que tem a responsabilidade da interpretação da peça, é ele que tem a visão geral de tudo, ele decide dinâmicas, timbre, as mudanças no andamento. Ele mantém o rítmo da música.

Uma outra figura importante é o primeiro violinista, sempre é o último músico a entrar no palco, se assenta na primeira cadeira a direita do maestro. É facilmente reconhecido, pois é o músico que o maestro aperta a mão. Também é conhecido como spalla.

O spalla é o(a) responsável pelos solos das obras, pode assumir a regência como substituto(a) e é o(a) intermediário(a) entre músicos(os) e maestro (maestrina).

Organização da orquestra

A forma que os(as) músicos(as), são distribuidos no palco é outro fator importante. A disposição geralmente respeita os seguintes naipes:

• Cordas: violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e harpas;
• Madeiras: flautas, oboés, clarinetes e fagotes;
• Metais: trompas, trompetes, trombone e tubas;
• Percussão: tímpano, marimba, xilofone, pandeiro e muitos outros!

A figura a seguir mostra como estes naipes se organizão no palco.

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Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/os-conjuntos-musicais/#jp-carousel-2028

A disposição segue uma lógica por motivos acústicos e por facilidade de serem conduzidos e ao mesmo tempo executados por cada músico(a). Imagine a confusão que seria se os violinos por exemplo, fossem dispostos de maneira aleatória.

Além disso instrumentos com mais potência, precisam ficar atrás dos de menos potência para não sobressairem e impedir que todos os instrumentos sejam ouvidos. Assim, as percussões por exemplo jamais poderiam ser colocadas a frente.

Orquestras brasileiras

O Brasil é um país em que a arte aflora. A tradição musical do Brasil apesar de relativamente recente em relação a paises europeus, é muito forte, pois a arte sempre esteve presente em toda a sua história. Por isso apesar de todas as dificuldades, podemos ver grandes trabalhos no país. A seguir citamos cinco grandes exemplos que temos no Brasil.

1 – Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) que foi criada no Rio de Janeiro em 1940, época em que Brasília ainda não existia.

2 – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, foi criada recentemente, em 2008, toca geralmente na Sala Minas Gerais no Palácio das Artes em Belo Horizonte e também em outras cidades.

3 – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), foi criada em 1954, possui grande reconhecimento internacional e por isso uma da mais famosas. A sala São Paulo é seu ponto fixo, apesar de ser uma orquestra intinerante.

4 – Orquestra Jazz Sinfônica: foi criada em 1989, e seu repertório é basicamente formado por música popular brasileira e outros trabalhos internacionais. Geralmente se apresenta na sala São Paulo, no Theatro Municipal de São Paulo e no Ibirapuera.

5 – Orquestra Sinfônica do Paraná, que foi criada em 1985, geralmente se apresenta no Teatro Guaira e seu repertório é bem eclético.

No Brasil á muitos outros ótimos exemplos, como a Orquestra Amazonas Filarmônica, as Orquestra de Câmara da USP, Música Antiga da USP, Sinfônica de Heliópolis, dentre muitas outras.

Assistir estas orquestras são verdadeiras aulas de música e de ótimo gosto musical . Não interessa qual seu estilo musical, para a sua carreira musical, é muito importante estar presente neste meio, nem que seja como ouvinte.

Esperamos que este breve artigo possa, caso você não tinha conhecimento do funcionamento de uma orquestra, aberto o interesse para pesquisar sobre o assunto.

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Mas o que é Fingerstyle ?

Olá.

Hoje venho trazendo um artigo sobre uma habilidade que é muito importante para o(a) músico(a) profissional que tem como instrumento principal o violão, mas também é uma habilidade que pode ser desenvolvida por todos que tocam ou desejam tocar violão.

Esta habilidade ou técnica é chamada de Fingerstyle, que pode ser aplicada em qualquer gênero musical.

Se procurarmos videos de exemplo no youtube, já tem milhares, tamanha é a beleza e popularidade da técnica.

Mas qual a definição para Fingerstyle ? O que é Fingerstyle ?

Fingerstyle é uma técnica que consiste em fazer a base e o solo ao mesmo tempo no violão. Não se limita somente as cordas, pois são explorados também os recursos percusivos do instrumento.

Mas o recursos percussívos no violão ? Isso mesmo, os recursos percussivos. Se você der pequenos “cocões” na caixa de ressonância de seu violão, verá que é possível tirar diferentes sons em cada parte. E esta característica também é explorada nesta técnica.

Fingerstyle, apesar de parecer algo novo, não é bem assim. No violão clássico (ou erudito), tocar a harmonia e a melodia já é algo comum. Pianistas e tecladistas já pensam desta maneira também. Lógico que em se tratando de unir percussão, no piano ou no teclado não é algo que acontece, a não ser é claro a própria percussão programada nos teclados arranjadores.

Fingerstyle é portanto uma técnica que torna o violão um instrumento capaz de fazer melodia, harmonia, baixos e ritmo ao mesmo tempo.

Esta técnica de dedilhado, veio do alaúde e da vihuela, primos distantes do violão e também da viola caipira, ao qual citamos em um outro artigo nosso de algum tempo atrás.

Há várias curiosidades desta técnica, mas uma delas foi a forma que as pessoas eram “hipnotizadas” por ela, quando, na década de quarenta as pessoas ouviam no rádio, Chet Atkins um famoso guitarrista e produtor musical. Ele tocava e as pessoas achavam que havia pelo menos dois guitarristas na emissora de rádio. Porém não era bem assim. Era somente ele.

Ele havia na época apresentado esta nova técnica que também era chamada de thumbpicking ou fingerpicking.

Seu trabalho influenciou guitarristas famosos como Mark Knopfler , George Harrison, Earl Klugh, dentre outros.

Andres Sogovia, também foi outro importante músico a utilizar esta técnica.

Esta técnica foi aperfeiçoada por guitarristas e violonistas de Blues e Country, sempre criando no ouvinte a sensação de vários guitarristas ou violonistas tocando simultaneamente.

Hoje as performances tem evoluido muito, a complexidade tem aumentado e vemos isso a todo tempo se procurarmos por videos na internet. É uma bela mistura de percussões sobre os instrumentos com dedilhados e bases simultâneos, bem como a exploração dos graves.

Muitos violonistas estão usando o Fingerstyle. Podemos assistir muitas referências no Youtube como Andy Mckee, Antoine Dufour, Jon Gomm, Daniel Padim, Sungha Jung, Luca Stricagnoli e vários outros. Por falar em Luca Stricagnoli, dá uma conferida nessa performance a seguir:

Fingerstyle, não se trata de apenas mudança de afinação e fazer pecussão, mas como já falamos e reforçamos, visa a execução de base e solo em um único instrumento adicionando os detalhes que o músico deseja.

Tommy Emmanuel, violonisca Australiano muito conhecido por utilizar esta técnica, não tende a usar muitas afinações diferentes. As vezes ele muda a finação da sexta corda para ré e a quinta para sol, ou afina todas as cordas em 1 tom ou meio tom abaixo. Veja uma de suas performances a baixo:

O que fazer para aprender ?

Não se preocupe, para aprender esta técnica, não é necessário já ter que se preocupar em mudar a afinação de seu violão, ou se desesperar porque não esta conseguindo executar a percussão enquanto toca.

Comece com a afinação padrão e busque tocar o solo e a base ao mesmo tempo. No youtube você já encontra muitas dicas para iniciar os treinos. Sempre treine apenas com os dedos, nada de palhetas.

Percussão e outras variações, você vai inserindo aos poucos a medida que for ficando mais divertido. Exatamente isso, treinar fingerstyle é e deve ser algo divertido, pois é uma técnica que eleva sua criatividade.

Não pare de treinar e estudar. Você verá que todo dia terminará com algo novo aprendido e isso será empolgante.

Muitas pessoas se dedicam ao Fingerstyle, mas se assustam por ver mais complexidade nas músicas de artistas conhecidos por esta técnica, como os que já citados Tommy Emmanuel e Luca Stricagnoli. Mas não é bem assim. Treinar fingerstyle é estudar cada técnica separadamente e depois unir tudo. A persistência vai com certeza levar ao sucesso e isto vai gerar uma sensação enorme de satisfação, de vitória, que provavelmente fará você se apaixonar por esta técnica.

Para te ensinar Fingerstyle te apresentamos também o Guia Violão Fingerstyle do Zero, método desenvolvido pelo Professor Pernambucano, natural de Caruaru Geymyson Lima.

Com a experiência de mais de 6 anos de estudo e ensino da técnica, vai entregar em suas mãos um método inovador que vai destravar qualquer dificuldade que você possa ter ou pensar que tem para aprender Fingerstyle.

O objetivo dele é compartilhar com o maior número de pessoas possível no Brasil o ensino desta técnica belíssima. Por isso o custo do investimento será inacreditavelmente reduzido. Clique aqui ou na imagem a seguir e conheça !

Equipe Papo de Música.

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As Mulheres e a Música

Hoje, dia 08 de Março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher.

Flores, chocolate, jantar romântico, outros presentes, era mais ou menos com estes “acessórios”, que esta data era vista pela maioria das pessoas.

Hoje é de outra forma.

Hoje a mulher quer ser respeitada, quer ser independente, quer ter voz. A mulher não esta deixando de ser feminina por conta destas conquistas, deixando o homem a parte. A mulher esta buscando uma transformação onde o homem deve assumir o papel de protetor da mulher, pela sua essência humana e não com uma visão material, territorialista.

A mulher completa o homem e o homem completa a mulher. Parece estranho esta frase não é ? Parece que estou escrevendo duas vezes a mesma coisa em ordem diferente não é ?

Mas essa frase é para deixar claro que o que a mulher tem para o homem tem o mesmo valor do que o homem tem para a mulher. A falta que esta em um completa o outro. E por isso todo comportamento maxista ou feminista é pura demência.

Tudo isso que falamos hoje, por milênios, foi totalmente diferente. A mulher historicamente precisou sempre lutar muito para conseguir garantir direitos. E um detalhe importante, mesmo nos movimentos feministas mais “bravos” que vimos na história, nunca as mulheres buscaram ser mais que os homens, mas sim estarem ao lado como parceiras, como agentes de mudança na sociedade.

A música é um dos registros mais belos da essência dessa luta. Muitas artistas ao longo dos anos deixaram impresso suas marcas, através de letras que buscavam falar desta luta pela igualdade.

Então que tal falarmos de algumas destas mulheres e artistas que marcaram seu tempo com sua voz e inteligência ?

Vamos começar com uma veterana.

Elza Soares

Foto: Reprodução, Instagram, Elza Soares

Elza Soares é considerada no meio artístico como um ícone da música brasileira. Elza Soares nasceu no Rio de Janeiro em 1930 e desde criança sonhava em cantar. Perdeu o marido muito nova, aos 21 anos e com 6 filhos para cuidar. Sua principal atividade nesta época era fazer faxina, mas como exemplo para todos nós de persistência, ela nunca abandonou o sonho de ser cantora.

Um programa de calouros artístico existe para garimpar talentos, para medir a reação do público a determinada performance. Ajuda os produtores e visualizar em que gênero investir. Por isso quando uma emissora de rádio, TV, ou hoje alguém que promove um programa assim também na internet, todos devem respeitar aqueles aspirantes ao sucesso.

Mas não foi bem assim com Elza Soares. Em 1953 ela participou de um concurso musical em um programa de calouros em uma rádio chamado Calouros em Desfile. Bom, acontece que ela foi inclusive ridicularizada ao vivo pelo apresentador, para todos ouvirem. E os ouvintes na época provavelmente incluiam seus amigos e familiares. Mas ela continuou firme e constante ao ponto que na década de 60 conseguiu viver de sua música e influenciar tantas pessoas com ela.

Em 1999, um projeto de uma outra rádio, a Rádio BBC de Londres, bem maior que a rádio daquele apresentador que há ridicularizou, criou um evento chamado The Milennium Concerts, para marcar a chegada do ano 2000.

Neste evento Elza Sores foi consagrada como a Cantora Brasileira do Milênio.

Clicando aqui você conhece um pouco mais da tragetória desta mulher e como dificuldades extremas não são freio para aqueles que são perseverantes.

Nina Simone

Foi a primeira pianista clássica negra nos Estados Unidos a fazer sucesso. De voz e talento musical impecáveis, se destacou também como ativista pelos direitos civis. Ela imortalizou discursos em prol da causa negra em músicas como “Four Women” e “Mississipi Goddman”.

Nascida em 1933, Eunice Waymon, seu nome de batismo, Nina alcançou destaque na década de 1960, quando passou a tocar em casas de jazz e blues.

Ativista, mulher e negra, sofreu com a violencia doméstica e claro também com o racismo, escancarado naquela época no Estados Unidos.

Era através de sua música que ela travava sua luta contra tais precoceitos e desigualdades. Uma guerreira como poucas no meio musical.

Aretha Franklin 

Aretha Louise Franklin nasceu em 1942 em Memphis, Tennessee (EUA). É uma das maiores cantoras de gospel, R&B e soul de todos os tempos e a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história. Tem sua marca na Calçada da Fama em Hollywood (1979).

Aretha Franklin performing on the ‘VH1 Divas Live: The One and Only Aretha Franklin’ at Radio City Music Hall in New York City, 4/9/01. The show airs live on VH1 on Tuesday, April 11, 2001 at 9:00PM EST. Photo by Scott Gries/ImageDirect.

É a primeira artista femina a figurar no Rock and Roll Hall of Fame  em 1987 e segunda a figurar no UK Music Hall .

Também era ativista pela igualdade dos direitos civis nos EUA e era aclamada como a “Voz da América Negra”.

Clara Nunes

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro de batismo e Clara Nunes para todo o povo brasileiro, nasceu em Paraopeba MG em 12 de agosto de 1942. Hoje se afirma que ela nasceu em Caetanópolis, pois esta cidade era na verdade um distrito de Paraopeba que foi emancipado e passou a ter status de Cidade. Antes o então distrito se chamava Cedro.

Todo ano na cidade de Caetanópolis acontece o Festival de Música Clara Nunes, evento bem conhecido em MG e no Brasil.

Foi considerada a nona voz brasileira pela revista Rolling Stone e a primeira cantora brasileira a vender mais de 100000 cópias de um disco, derrubando um tabu da época que falava que mulher não vendiam discos.

Foi também uma grande pesquisadora da música popular brasileira, de seus rítmos e folclore. Representou o Brasil em muitos países. Além disso era conhecedora das danças e tradições africanas e por esta influência, que inclui também suas crenças religiosas (Umbanda – convertida à crença quando já morava no Rio de Janeiro), enriqueceu suas canções com a cultura afro-brasileira.

Clara Nunes é a mais jóvem dos sete filhos de Manoel Pereira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes. Sua família era muito humilde e ela ficou orfã muito cedo, aos seis anos de idade, tendo sua criação de responsabilidade de seus irmãos, Dindinha e Zé Chilau (Maria e José). A música já vinha de seu pai, pois era violeiro.

Sua primeira vitória na Música, foi em 1952, em um vestival de música na sua cidade Natal, mas ainda não tinha como viver apenas de sua música. Se tornou na mesma época tecelã na fábrica Cedro e Cachoeira e depois precisou mudar as pressas para Belo Horizonte, devido a problemas sérios que teve em família onde o protagonista disto, seu irmão Zé Chilau que foi acusado de matar uma homem.

Em Belo Horizonte morou no bairro de Renascença e trabalhava em uma fábrica de tecidos no mesmo bairro.

Foi “descoberta” por Jadir Ambrósio, maestro, compositor, cantor e instrumentista em uma festa típica de uma Igreja chamada Santo Afonso no bairro Renascença de Belo Horizonte, onde ele comandava um show de calouros.

“Quando eu vi, ela estava cantando pela primeira vez percebi que estava diante de uma celebridade”

Jadir Ambrósio

E foi o que aconteceu, pois ele (Jadir), levou Clara aos radialistas da época e com isso teve o inicio de seu sucesso a partir da gravação do samba “Vida Cruel” de autoria do próprio senhor Jadir, junto com Waldir Miranda.

Jadir Ambrósio fundamental na vida artística de Clara Nunes.

Depois disso ganhou vários concursos famosos de música, cantou com vários expoentes da música, teve um programa de televisão, passou a viver da música e foi para o Rio de Janeiro, onde na época era o melhor lugar para desenvolver uma carreira artística. O mar, uma de suas inspirações para suas músicas, foi só ver pela primeira vez em 1965, época que mudou-se para o Rio.

Infelizmente nos deixou em 1983 vitima de choque anafilático ocasionado por complicações em uma simples cirurgia de varizes.

Sabemos que no mundo da música a tantas outras mulheres que igualmente nos inspiram por sua história de vida, persistência, fé e visão transformadora, mas creio que podemos com estas quatro mulheres citadas representar o espirito feminino dos dias atuais.

A todas a mulheres inclusive as músicas que nos lêm, um Feliz Dia das Mulheres, com muita atitude, igualdade e beleza física e espiritual.

Robson Oliveira – Papo de Música.

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E quando uma crise de verdade bate a porta ?

Gente, se formos ficar falando sobre os problemas que estão acontecendo hoje no mundo, ficaremos apenas nos estressando mais. Principalmente com relação específica ao que estamos passando.

Percebam que não vou falar diretamente do assunto principal no mundo, apenas para seguir como raciocínio o foco na solução de um dos problemas que nos aflige. No caso a falta de recursos financeiros. O mercado da música, foi realmente assolado, pois a maioria das atividades incentiva o contato social e esta crise nos exige fazer o contrário.

Acompanhando as notícias e fechando os olhos para qualquer fator político eu realmente acredito pela primeira vez que as autoridades estão agindo como líderes e não como demagogos. Não importa se este empenho acontece porque é algo que realmente atinge a todos independente de posição social, etinia, religião, poder econômico, etc, ou se realmente estamos presenciando uma mudança de atitude dos pricipais líderes do país.

Como isto não é um artigo jornalístico e quem escreve é uma pessoa comum como todos, posso dar minha opinião. Certos ou errados, os líderes principais do país estão agindo buscando o melhor e com os recursos que têm em mãos. Não creio que teremos problemas iguais ou piores que a Itália por exemplo.

Nós músicos e músicas, peço licença para me incluir no meio, pois apesar de não tocar profissionalmente, aliás tocar muito mal, trabalho com música também desde meus 8 anos, quando ficava com meus pais nas lojas de discos deles. Voltando então ao assunto, nós músicos e músicas sofremos quando algo reduz a possibilidade das pessoas buscarem cultura e entretenimento. A busca por cultura em si, apenas muda de forma, mas o entretenimento presencial, este pode literalmente desaparecer neste período.

Bom a verdade é que as atividades de entretenimento presenciais desapareceram realmente. E com isso aqueles que tinham como renda principal apresentações musicais, seja em festas, bares, casas de shows, ou outros eventos, simplesmente se vêm sem renda alguma.

Existem muitas coisas que poderiam ser feitas como alternativa no ramo musical, mas na maioria das vezes estamos falando de mudanças que devido a questões técnicas ou de grandes investimentos não é possível colocar em prática.

Um exemplo, você poderia montar cursos de instrumentos e vender, porém isso demanda tempo longo e investimento em equipamentos que você pode não dispor imediatamente.

O melhor dos mundos é poder atuar com algo que esteja relacionado diretamente com a música, no entanto é frequente isso não ser possível no curto prazo.

A solução é abrir a mente para outras atividades e com isso encontrar novas formas de renda.

Vou dar um exemplo próprio:

Este site tem a função de levar informação as pessoas, mas é lógico que também tem objetivo comercial, o e-commerce deve estar pronto em duas semanas com muitos produtos relacionados a música. Além disso temos vários cursos relacionados ao qual vendemos no site.

Este site também tem a função de vender itens de fabricação própria, ou em parceria com outras empresas, onde também participamos da criação.

Temos outros negócios integrados e de ramos diferentes, como design gráfico, webdesign, gerenciamento de redes sociais, produção em acrílico e MDF, outra loja ligada ao ramo da música porém neste caso mais focada em venda de todo tipo de e até micropigmentação.

Ai você fica pensando, ah mas isso precisa de muita estrutura, principalmente, porque são mais de um nicho de mercado.

Na verdade não precisa tanto assim e vou explicar porque.

Nosso objetivo é obter renda com atividades que não demandem uma grande estrutura. Tais atividades demandam basicamente quatro domínios na internet (nome que define o site), três computadores, impressora multifuncional adaptada para sublimação e no nosso caso tivemos a oportunidade de ter uma máquina router a laser para realizar os corte.

Este material é basicamente operado por mim mesmo, meu irmão e mais um outro colaborador, com excessão dos serviços de micropigmentação ao qual é minha esposa a especialista nesta área.

Bom, vamos parar por aqui. O motivo de estar contando isso é para mostrar que muito pode ser feito para superar este momento. E a melhor forma de fazer isso é que isolamento e quarentena não são o mesmo que férias.

Neste momento precisamos aproveitar o tempo para nos preparar mais, mas também cada um se unir como família e buscar criar formas alternativas. Muitas vezes serão formas que fugirão do ramo da música. Muitas vezes a atividade será encabeçada por outra pessoa da família, como por exemplo a esposa que inicia um trabalho com outra profissão para dar suporte o marido, ou vice e versa, ou ainda simplesmente os dois e até os filhos se juntam para desenvolver algo em equipe.

Neste artigo quero apresentar todos os cursos que oferecemos de vários(as), ótimos(as) instrutores(as), de vários nichos diferentes, onde algum ou alguns deles serão muito importantes no preparo de alternativas de ganho para você e sua família.

Eu não estou querendo dizer que esta postagem também não tem um interesse econômico de nossa parte. É claro que tem. A venda destes cursos nos comissiona. Ganhamos dinheiro oferecendo tais cursos, porém escolhemos sempre cursos que fazem diferença na vida de nossos(as) clientes e leitores(as).

Estou falando isso para não ter que ficar fazendo aqueles artigos que começam instruindo mas depois de forma “subliminar” oferecem algo para ser comprado. Já quero deixar claro. Tenho o interesse de informar e motivar com este artigo, mas é claro que tenho o interesse de vender.

Aliás um dos cursos que representamos tem exatamente este objetivo, ensinar tudo que é necessário para desenvolver um negócio de venda de produtos digitais através de afiliações (uma forma moderna de representação comercial).

Vamos as idéias para você usar durante este período de ” quarentena”:

1 – Fórmula de Negócios Online

Este curso é literalmente uma faculdade prática de marketing digital, é um curso extenso e prático que te leva do nível zero de conhecimento, ao nível de expert em Marketing Digital, com aulas práticas e detalhadas sobre os diversos assuntos que te permitem desenvolver um negócio digital sustentável. A ênfase é no desenvolvimento de um negócio digital de vendas por afiliação, porém ele é tão abrangente que te prepara para organizar o marketing de uma empresa tradicional, ou os processode de marketing para um lançamento de um produto, seja digital ou físico, ou ainda pode te preparar para vender seus próprios serviços, inclusive seus trabalhos como músico.

Vale cada centavo investido e não é algo caro.

2 – Caricaturbo Elite

Para a turma que também gosta de desenho, ou se tem alguém da família que curte, este curso te ajuda a desenvolver habilidades de desenho, porém sem a necessidade de grandes esforços, pois é tudo baseado em modelos e métodos práticos. além de oferecer um editor on-line que permite que você não precise instalar programas especializados em seu computador. O curso te ensina a desenvolver artes com caricaturas ao estilo cartoon, que é um mercado gigantesco na área de design gráfico.

Você vai poder criar artes personalizadas para seus clientes a partir das fotos deles. Seja para um presente como uma caneca, uma camisa, uma blusa, seja para algum grupo de pessoas como formandos, ou convidados de um casamento, ou ainda material promocional de uma empresa e tantas outras possibilidades. As possibilidades de negócios que podem ser criados através desta atividade ensinada no curso é muito grande.

Clique na imagem e conheça !

3 – Curso de Unhas de Fibra de Vidro do Instituto Nerfertari

É ministrado pela professora Joana D´Arc de Souza e busca ensinar aqueles(as) que tem aptidão com serviços de estética, no caso manicure, a colocar as famosas unhas de fibra de vidro, hoje muito comum entre as mulheres. A vantagem deste curso é a praticidade, a possibilidade de gerar renda rapidamente e o custo, muito baixo. Na data de hoje o curso completo esta sendo oferecido por R$99,90. Se não for você que iria trabalhar com este modelo de negócio, provavelmente será muito interessante para outra pessoa de sua casa.

Clique na imagem e conheça o curso !

4 – Curso de Maquiagem na Web

Também seguindo na mesma linha do anterior, onde o objetivo é levar a (ao) aluna(o) desenvolver uma nova profissão sem que a pessoa precise desembolsar altos valores, o Curso de Maquiagem na Web vem para preparar você ou alguém de sua família por exemplo para atuar neste mercado muito promissor. O trabalho de maquiagem é algo abrangente e rentável, o investimento em material. Este um curso que você compra e simplesmente não sente em nada o peso financeiro. Uma opção perfeita para este período de “quarentena” se preparar para gerar mais renda para sua família.

O curso é ministrado pela especialista Andreia Venturini, são 35 aulas abrangentes por um custo realmente pequeno, para que seu foco não seja no custo, mas no preparo. Na data de hoje, R$39,90, isto mesmo, apenas R$39,90.

Clique na imagem e conhaça o curso !

5 – Curso de Design de Sobrancelhas Profissional

Curso ministrado por Camila Marchi, que esta a mais de 11 anos trabalhando na área de sobrancelhas, premiada e referência em  sobrancelhas desde 2008.

O objetivo do curso é te transformar, ou transfomar algum membro de sua casa em um(a) profissional experiente neste área.

Mais uma vez não tem nada haver com música, mas é uma forma de gerar alternativas para a defesa em momentos de crise.

Novamente outro curso abrangente, mas com custo reduzido. Apenas R$97,00 na data que escrevemos este artigo.

Clique na imagem e conheça o curso !

Sempre iremos passar por crises, sejam elas pessoais ou mundiais como a que estamos vivendo agora. O que não podemos é parar de nos movimentar, pois é o movimento que geram idéias e ações que nos faz vencer tais obstáculos. Aprender novas atividades é uma destas ações.

Espero estar contribuindo com todos e aqueles que comprarem um dos cursos, tenha certeza que são materiáis de alta qualidade que vão realmente lhe oferecer novos meios de bons a ótimos ganhos e o melhor sem necessidade de grandes investimentos.

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Consultoria em compras – Uma nova maneira de comprar bem

Olá, Robson teclando,

Este vai ser um post que vai misturar informação, negócios e prestação de serviço. Vai ser uma postagem bem curta.

Em resumo para antes de começar – Você já ficou perdido na hora de comprar um instrumento musical, um microfone, um equipamento de audio profissional, ou quem sabe todo um sistema de sonorização, dentre outros ? A ideia aqui é te ajudar realmente a economizar, comprar bem melhor e planejar melhor.

Para quem não me conhece sou o desenvolvedor do site Papo de Música, Administrador de Empresas especializado em merketing e com longa experiência em administração de lojas de instrumentos musicais e audio profissional, bem como hábil em eletrônica, programação e técnico em instalação de sistemas de audio profissional. Também claro e óbvio, apaixonado por música.

Estou oferecendo para você consultoria gratuita em escolha, pesquisa e compra de equipamentos na área musical e audio profissional. Seja para comprar um simples encordoamento para seu violão, como instrumentos sofisticados ou ainda todo um conjunto de equipamentos para sonorizar sua casa, seu estabelecimento, Igreja ou seja qual for sua necessidade.

Para pedir a consultoria é simples, basta chamar pelo whatsapp clicando no link que esta no lado esquerdo de sua tela. Não há custo.

Apenas para você entender que não tem “pegadinha”, já que você deve estar se perguntando como ganho com isso:

Simples, sou parceiro de marketplaces renomados e com isso posso indicar os melhores produtos pelos melhores preços, o que leva a cada indicação minha que virar uma compra se transforme em comissão. A diferênça é que tudo que eu indicar para você, será de forma isenta, sem querer dar preferência para esta ou aquela marca. Mas não se preocupe, não estou aqui para ser o tipo de vendedor que fica tentando te empurrar produtos. Vendedor bom é aquele que soluciona problemas e ajuda o cliente a satisfazer necessidades específicas.

Ah, quando disse os melhores produtos pelos melhores preços, estou falando de centenas de milhares de produtos. Dos mais simples aos mais sofisticados.

Mas atenção, você não precisa se preocupar ou se constranger se você pedir a consultoria e não comprar nada (comigo). O principal objetivo é te ajudar planejar, comprar melhor e economizar. O nosso ganho vem como consequência.

Gostando da consultoria só vou pedir algo – ah isso eu vou pedir mesmo – que é compartilhar com outras pessoas o nosso site, e nossos serviços.

Fique a vontade, já estou a disposição !

p.s.:Não deixe de ativar o sininho vermelho que aparece no lado direito da tela, para você receber notificações sempre que postarmos novidades em nosso site.

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Mixagem ao vivo

Quando você ouve o termo “mixagem ao vivo”, o que vem a sua cabeça ?

Geralmente a imagem que vemos é de um técnico de som dentro de uma cabine ou um cercado, operando um grande console ou mesa de som controlando um gigantesco sistema de som, em um grande evento como um show de música.

Realmente não esta errada esta imagem. Uma das melhores visões para a atividade de mixagem é também esta.

No entanto na maioria dos casos, esta atividade pode estar sendo executada em um ambiente pequeno, como uma pequena Igreja ou um teatro, com um pequeno e analógico console de mixagem e um grupo reduzido de pessoas.

Apesar de termos falado de duas situações bem diferentes para a atividade de mixagem, em ambos os casos quem opera o sistema, ou o técnico de som, precisa ter os mesmos conhecimentos. A parte teórica não muda.

Vamos então falar sobre esta atividade.

Objetivos de uma boa mixagem

O primeiro e mais óbvio objetivo da mixagem é fazer com que todos escutem com clareza tudo que esta sendo apresentado no palco por exemplo.

Para atingir este objetivo principal precisamos dar atenção a alguns fatores para que tenhamos aquele som de primeira. São eles:

  • Dimencionamento. Calcular adequadamente o que é necessário para termos um sistema que consiga garantir que todos ouçam com perfeição;
  • Instalação bem feita e adequada do sistema.
  • Conhecimento de como operar os equipamentos;
  • Conhecimento técnico e artístico por parte do técnico de som;
  • Boa análise da situação acústica do ambiente;
  • Preparar o sistema em tempo hábil;
  • Dentre outros.

Mas além do que citamos, tem mais algo que é muito importante para a boa mixagem.

O tecnico precisa conhecer o som que é produzido de forma não amplificada nos equipamentos e instrumentos musicais que serão conectados ao sistema de som. Além disso ele precisa ter noção dos diversos tipos de timbres vocais. Tudo isso para que ele possa combinar adequadamente os sons de forma proporcional ao que acontece sem amplificação.

Por isso o técnico de som precisa ter contato constante com o palco por exemplo.

O que é preciso para ser um bom técnico de mixagem?

É muito comum vermos por ai pessoas que se auto intitulam técnicos de som, mas muitas vezes não sabem o que estão fazendo. Muitos nem por questões de orgulho, mas sim por falta de conhecimento mesmo e as vezes por subestimar a atividade, pensando que não precisa de estudo e prática para fornecer um bom trabalho.

Esta é uma atividade que vai muito além de apenas saber aumentar e diminuir o volume de cancais em uma mesa de som, ou atuar nos controles de grave, médio e agudo.

Para ser um bom técnico de mixagem, é preciso inicialmente saber como cada equipamento funciona. Parece uma informação meio óbvia, mas citamos isto, pois muitos “técnicos” acham que manual de instruções não tem valor nenhum.

Conhecimentos teóricos básicos de acústica, eletricidade e eletrônica, pois isto vai garantir que toda operação seja feita com consciencia e não por estinto.

É muito frequente a falta de preparo teórico de quem atua nesta área. Muitos que trabalham nesta área, buscam conhecimento através da tentativa e erro. É muito comum por exemplo, por causa disso, vermos danos em caixas acústicas, por conta desta falta de preparo teórico prévio.

É muito comum estarmos em um evento e percebermos total desarmonia no som, onde por exemplo escutamos sons distorcidos, ou instrumentos mixados de forma desproporcional. Isso acontece exatamente por causa desta falta de conhecimento de quem esta operando o sistema.

Mixagem ao vivo: iniciantes e veteranos

Os iniciantes da atividade ou profissão, em qualquer dos casos precisam estudar e praticar. E a melhor forma de fazer isso quando não há ainda muitos serviços a serem contratados é buscar experiência, ajudar a sonorizar festas de amigos, eventos comunitários, ajudar na sonorização de sua Igreja, dentre outras possibilidades. E sempre estudar é claro.

Quanto aos veteranos, é simples: atualizar, depois atualizar, continuar atualizando e quando achar que já sabe tudo, buscar mais atualização. Sempre ficar em movimento. Sempre buscar conhecer mais pessoas do ramo, sempre participar de eventos.

Como na informática, que aliás hoje é muito ligada ao nosso meio, a evolução é rápida. E deixar de se atualizar, pode representar um problema sério no médio e longo prazo para sua carreia.

Quando se recorre a um técnico de mixagem ao vivo?

Em teoria podemos dizer que em todos os momentos que temos a necessidade de utilizar um sistema de sonorização, precisamos de um técnico. Porém esta necessidade em se contratar um ou não, é proporcional ao tamanho do evento. Ou o tamanho da organização que precisa deste profissional.

É claro que na realidade muitas vezes, não é viável ter um profissional contratado para esta função. Mas quem disse que por causa disso não é importante alguém que quer apenas saber mixar o sistema de som de sua Igreja, ou alguém que têm um restaurante com música ao vivo, ou seja qual for a situação por mais simples que seja, não é legal adiquirir tais conhecimentos.

Na Igreja o Pastor ou o Padre, ganham em envolver mais os membros da Igreja. O dono do restaurante, ganha em entreter mais seus clientes e com isso maior fidelização. O ganho com a atividade não foi gerado diretamente com ela, mas sim com os benefícios de se ter uma sonorização profissional em seu estabelecimento ou evento. Por menor que seja.

Quando é importante a presença de um técnico em mixagem profissional, o promotor do evento deve compreender que o técnico de mixagem precisa se dedicar a função. Não faz sentido tentar fazer com que este profissional seja também o responsável pela instalação do sistema, pois este acumulo de atividades pode representar um trabalho de mixagem deficiente e acabar com o evento se algo sair errado.

Por conta desta situação, neste mercado não é raro, uma banda já com certo desempenho, contratar seu próprio técnico, pois assim o trabalho se torna personalizado, exatamente suprindo as necessidades daquela banda, grupo ou artista.

Desta forma podemos dizer que o técnico de mixagem tem sempre espaço para atuar, seja como profissão, seja apenas como uma atividade de auxílio a outra que ele desempenha. Mas sempre haverá demanda e benefícios diretos ou indiretos.

Como nos tornamos um bom técnico de mixagem?

Nos tornamos bons (boas) ténicos (as) de mixagem, quando entendemos que precisamos nos dedicar a teoria e a aplicação desta teoria na prática. Estamos acostumados a ver a palavra teoria como algo ruim, chato. Na verdade a teoria nada mais é do que a prática registrada na forma de conhecimento.

Estudamos algo de maneira teórica primeiro para podermos aplicar o conhecimento de forma mais acertiva. Para passarmos por menos problemas do que as pessoas que vieram antes de nós. Então sim. Para sermos bons técnicos de mixagem, precisamos estudar conceitos teóricos sim, como acústica, música, noções de eletro eletrônica, dentre outros assuntos.

Mas realmente não adianta nada se não aplicarmos esta teoria. Por isso aos iniciantes sempre buscar oportunidades para praticar, mesmo que com baixo ganho financeiro, ou até nenhum ganho. Para os veteranos, continuar consistente em buscar novos clientes.

Por falar em formação, temos duas sugestões para lhes passar, a primeira é um presente. Uma apostila que deixamos também disponíveis em outros links e nosso site, mas você pode baixar ela clicando aqui. Esta apostila é de um profissional do ramo, que não se identificou e permite a distribuição dela a vontade, desde que não seja vendida, mas sempre ofertada de forma incondicional. Ele produziu ela pensando na sonorização de Igrejas, porém se aplica todas as situações onde é necessário o audio profissional.

Agora para você que deseja investir com mais força nesta atividade, e perceba que não estou falando somente para aqueles que querem ter a mixagem como profissão principal, mas também todos aqueles que tem envolvimento com o som de suas organização, sejam empresa, Igrejas, associação comunitária, dentre outras. Apresentamos o curso Fórmula de Mixagem.

Apesar deste curso abordar assuntos relacionados a mixagem em estúdio, consideramos ele, como sendo o mais completo do Brasil, pois te leva a dominar todos os conceitos relacionados a mixagem, que por consequência te torna um especialista no assunto, tanto para aplicações em estúdio como aplicações ao vivo.

O Fórmula de Mixagem é o resultado de mais de 17 anos de experiência condensado em vídeos didáticos abordando assuntos estratégicos na arte da Mixagem de forma prática e musical para entendimento super fácil. Você não precisa ser um cientista para fazer uma boa mixagem, você precisa apenas gostar de música. É um curso que aborda desde os primeiros passos na mixagem, passando por vários níveis até chegar aos módulos avançados, São mais de 48 horas de materiais já gravados, e constantemente atualizados para você ter sempre o melhor conteúdo, com o que tem de melhor nesse universo do áudio. Você ainda conta com o melhor suporte de cursos desse gênero, participando de uma comunidade privada com vários profissionais buscando o mesmo objetivo que você. Muitos de nossos alunos em pouco tempo tornam-se experts e acabam ajudando novos alunos também em nosso grupo privado. Sem dúvidas o FM é o melhor investimento hoje nessa área no Brasil. Você não vai encontrar nada parecido no mercado.

Jorge – Som Binário.

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Robson Oliveira. Equipe Papo de Música.

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Os cabos de Audio

O mundo quer se tornar wi-fi, wireless. Nada de fios, tudo conectado.

Temos que admitir, esta realidade ainda não é 100% possível. Você ainda vai ter que usar cabos por muito tempo em várias situações, incluindo em seu estúdio, seja ele improvisado, home ou profissional.

Além disso, em nossas montagens sempre teremos momentos em que será necessário usar equipamentos mais antigos e até equipamentos bem mais antigos e analógicos. Cabos serão inevitáveis.

O cuidado e a boa escolha dos cabos representam muita diferença tanto nas gravações em estúdio como nos ensaios e apresentações.

Segue então nosso guia sobre cabos de audio, para te ajudar a escolher e manter seus cabos.

A diferença entre cabo de áudio analógico e digital 

Para começar vamos definir a diferença entre cabos de audio analógiocos e cabos de audio digitais.

Os dois tipos de cabos transmitem informações de audio é claro, porém a diferença é que o analógico transmite sinais elétricos variáveis proporcionalmente às ondas sonoras originais. Já os cabos digitais são feitos para transmitir sinais binários (zero ou um).

Cabos balanceados e não balanceados 

Vamos a primeira de todas as dúvidas quando o assunto é cabo de audio:

O que são cabos balanceados e não balanceados ?

  • Cabos Não-balanceados são menos resistentes a interferências de radio frequências e ruidos vindo por exemplo da rede elétrica comum. Se você olhar um cabo não balanceado cortado, apenas verá dois fios dentro do isolante do cabo, ou seja o positivo e o negativo ou terra. Geralmente nos cabos de audio o poditivo é um fio devidamente encapado e uma malha externa que é envolvida pela capa externa do cabo.
  • Cabos Balanceados tem a função de cancelar as interferências já citadas acima. Neste caso teremos um fio condutor positivo, o fio negativo e envolvendo eles uma malha que faz o aterramento. por outro lado são projetados para cancelar essas interferências e hums elétricos. Eles fazem isso com a ajuda de um fio adicional dentro – então dois fios condutores e um fio terra. Com a ajuda desse segundo fio, os dois fios eliminam o barulho.

Conexões balanceadas e não-balanceadas

Outra dúvida muito comum é se cabos balanceados sempre fazem conexões balanceadas.

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A resposta é não! Não porque para que haja o balanceamento, todos os pontos do circuito devem estar balanceados. Isso significa que a saida do equipamento que você esta utilizando, os cabos e a entrada do mixer por exemplo, devem ser todos balanceados.

Isso significa que uma conexão de uma guitarra não será balanceada, simplesmente porque a guitarra não é na grande maioria dos casos. Quando a guitarra é ligada em um cubo e este cubo possui uma saida balanceada, ai sim você consegue ter um sistema balanceado.

Então o equipamento é balanceado quando:

Possui entradas e saidas XLR, ou outro tipo de conexão que contenha o positivo, o negativo e o terra (hot, cold and ground) e claro, quando o manual do equipamento afirma isso.

Qual a importância disto ?

O primeiro motivo é exatamente para garantir a qualidade do audio, pois no sistema balanceado a menos perda de sinal, além de menos ruidos. Isso é especialmente importante nas gravações.

Cabos balanceados são então praticamente uma obrigação, quando se tem um sistema balanceado.

Agora, caso você não tenha equipamentos balanceados, procure ter o mínimo de cabos. Nada de cabos longos, pois isto vai favorecer às interferências e ruidos.

Não há um padrão realmente definido, mas para sistemas não balanceados, tente ter o máximo de cabos com medida não extrapolando os 1,8 mts.

Tipos de Cabos de Áudio 

Vamos agora explorar as características dos pricipais tipode de cabos de audio.

Cabos analógicos

Cabos XLR

Cabos XLR devem ser sempre cabos balanceados, eu disse devem, porque há casos de fabricantes que usam condutores não balancados com conectores XLR. Isso parece ser algo estranho, mas acredite, tem fabricante que faz isso sem informar o cliente. Lógico que o problema não é vender um cabo com conexão XLR sem ser balanceado, mas sim vender um cabo deste sem informar o cliente.

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Cabos XLR geralmente são usados para conectar:

  • Microfones
  • Alto-falantes
  • Sistemas PA
  • Instrumentos equipados com conexões XLR
  • Etc.

Cabos TRS

TRS (Tip-Ring-Sleeve) são conectores que possuem 3 fios por dentro (2 condutores e 1 terra), são cabos balanceados também. Existem mixers com conexões para este tipo de cabo que muitas vezes são confundos como não balanceados. Observe que neste caso o que muda é penas o formato do conector, mas a função é a mesma.

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Cabos TRS podem ser balanceados ou desbalanceados. Por exemplo quando temos um cabo deste em um fone de ouvido stereo, já podemos considerar que é uma aplicação desbalanceada, pois neste caso a malha é o negativo comum aos dois canais do sistema, onde um dos fios é do canal esquerdo, o outro fio do canal direito e por fim a malha como o polo negativo.

Explicando melhor .

Cabos TRS (popularmente conhecidos como P10 stereo, P2 Stereo, P1 Stereo) serão balanceados quando você os usa como cabos mono entre dispositivos balanceados. É quando você usa um par deles, um para o canal esquerdo e um para a direita. Dessa forma, em cada cabo, um dos fios do condutor será para o sinal e o outro ajudará a cancelar o ruído.

Quando você usa um único cabo TRS em estéreo (esquerda e direita juntos no mesmo cabo), Ambos os fios do condutor serão usados para o sinal. Um fio irá transportar o sinal esquerdo e o outro fio o sinal direito. Portanto, não há fio para o cancelamento de ruído. Este será um cabo não balanceado.

Cabos TS

Conectores TS (popularmente conhecidos como P10 Mono, P2 mono, P1 mono)) (Tip-Sleeve) são sempre não-balanceados. Eles possuem apenas um condutor e um terra.

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Cabos TS são também mono. Eles são úteis para equipamento que possui saída mono: guitarras, pedais de efeitos mono, etc.

Como não são balanceados, busque sempre cabos o mais curtos possível.

Cabos RCA

Conectores RCA geralmente são usados em pares pois conectam dispositivos stereos. Suas cores básicas são o vermelho e o branco, sendo o vermelho para o direito e o branco para o esquerdo.

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Cabos RCA são similares a cabos TS. Cada cabo RCA tem 1 condutor e 1 terra. Isso significa que são sempre não-balaceados.

Então a mesma dica se aplica: mantenha eles o mais curtos possível.

Os conectores RCA são geralmente usados para conectar CDjs, toca discos, mixers, até tape decks e outros dispositivos.

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Cabos digitais

Cabos digitais são mais encontrados em home studios, nas conexões entre as interfaces e computadores. E é bom lembrar que apesar de muitos falarem que cabos digitais não são sensíveis ao comprimento, não espere isto, pois sim, cabos muito longos podem também apresentar falhas.

Cabos MIDI

Cabos MIDI são usados para sincronizar e comunicar instruções entre o equipamento. São cabos que ao invés de transmitir sinais de audio, transmitem instruções, como por exemplo de um teclado arranjador para um computador. Ou o módulo de uma bateria eletrônica para um computador. Claro que o computador precisa ter um interface instalada.

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Cabos USB

Cabos USBs têm basicamente a função de conectar de forma mais eficiente dispositivos a um computador e/ou interface. Eles transmitem sinais digitais em formatos específicos de cada tipo de dispositivo e softwares embarcados. Hoje existem inúmeros dispositivos do meio musical usando este tipo de conexão. Podemos citar mixers, contorladores, teclados, sintetizadore, módulos de efeito, dentre muitos outros.

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Eles fazem a troca de informações entre equipamentos e computadores. Os cabos USB também podem transportar informações MIDI.

Converter Não-balanceado para Balanceado

Muitas vezes é necessário baancear um sitema. Isso é muito comum, quando queremos que instrumentos musicais como violões, guitarras e baixos sejam balanceados, ou ainda porque o mixer esta muito longe do palco por exemplo.

A forma mais prática de fazer isso é usando um aparelho chamado direct box, ou DI Box.

Este aparelho pode ser na versão passiva, onde apenas faz o balanceamento, mas também pode ser ativo, onde possui uma fonte de energia e com isso dá um reforço no sinal que for aplicado nele.

Mas a principal função do aparelho é reduzir o sinal, para equipamentos não balaceados poderem ser usados em entradas balanceadas, reduzir ruidos e também permitir o uso de cabos longos.

Espero que este artigo tenha ajudado no domínio dos principais conceitos que envolvem os cabos de audio.

Agradeço se você deixar um comentário para melhorarmos o conteudo do artigo sempre.

Robson Oliveira. – Equipe Papo de Música.