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5 dicas para compor músicas.

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Você já esta habituado a compor suas músicas, já passou da fase de puro hobby e quer levar sua habilidade para o próximo nível.

Neste artigo vamos lhe passar 5 dicas para auxiliar na criação de suas composições.

1. INVISTA EM APLICATIVOS E EQUIPAMENTOS AVANÇADOS DE GRAVAÇÃO

Aplicativos e equipamentos avançados para gravação são importantes, pois é através deles que você consiguirá “colocar para fora”, aquilo que esta em sua cabeça de maneira prática e profissional.

A base para as gravações são programas conhecidos como DAW (Digital Audio Workstation, vamos citar alguns destes softwares, sem no entanto nos aprofundar em cada um agora.

AVID Pro Tools

É a solução profissional mais conhecida e disseminada em todo o mundo. Acredita-se que 7 em cada 10 estúdios fazem uso deste software. É um software robusto e com ótima relação custo benefício.

Cakewalk Sonar

Este software é concorrente direto dos programas da Steinberg. Atualmente pertence a Bandlab, mas foi adquirida inicialmente pela Roland e antes de chegar as mãos da Bandlab, foi também da Gibson Brands

Cakewalk Sonar teve várias fases em seu processo de atualização. A ênfase foi no fluxo de trabalho(workflow), o que fez que a interface fosse ao longo do tempo totalmente revista, acabando com o problema de janelas flutuantes em favor de uma abordagem de paineis encaixados. Visualmente ficou também muito melhor. A única questão é que este software é melhor aproveitado quando se utiliza dois monitores.

Read our update on the, Coolest New Apps for Musical Composition to peruse vetted options. If you don’t have an official DIY recording studio yet, check out, Tips for Recording Yourself as a Performance Strategy, which includes tips for improving overall recording sound-quality.

Steinberg Cubase

A primeira versão do Cubase liberad pela Steinberg foi em 1989, apenas dois anos após o momento que a internet foi liberada para uso comercial, em 2003 a empresa produtora foi adquirida pela Pinneacle Systems e logo em seguida (2004) pelo grupo Yamaha. O produto é totalmente compatível com os demais produtos Yamaha digitalmente conectáveis. É também um software versátil,profissional e seus novos recursos têm surpreendido os profissionais da área.

Apple Logic Pro

Lançado em 1993 por uma empresa alemã chamada Emagic, passou para as mãos da Apple e logo se tornou apreciado por uma legião de fãs. O software é realmente bom. É bem adequado para os usuários de MAC, mas o software “patina” quando se trata em agradar usuários do PC.

Sony Acid Pro

Software lançado em 1998 e hoje considerado uma das portas de entrada para os iniciantes da produção musical. Vale a pena experimentar sim.

Ableton Live

Lançado em 2001.Software DAW que foge às regras de design tradicional, pois procura ter uma interface que oferece mais praticidade especialmente para compositores.

Mutools Mulab

Software não tão popular, mas amado por quem o utiliza com frequência. Seu ponto forte é sua interface simples e intuitiva. Ótimo software para o básico.

Ohm Studio

O grupo Ohm Force, que produz plugins para outros fabricantes de sofwares DAW, desenvolveu este software em um conceito diferente, que é a produção musical de projetos compartilháveis, permitindo que você mantenha contato com outros produtores em uma comunidade, podendo colaborar em tempo real.

2 – “Aprenda a arte de “misturar” as músicas de seu álbum.

A seleção das músicas e a ordem que são colocadas em um álbum é extremamente importante. Tema, sentimento e energia, ou o som geral que você deseja deve ser muito bem escolhido, para que a obra fique coerente e leve o ouvinte a “viajar” em suas músicas, despertando os sentimentos que desejamos nestes mesmos ouvintes. Realmente é algo muito subjetivo, por isso o importante é estudar conhecendo outros trabalhos semelhantes e o que hoje o seu público alvo procura e valoriza.

8 – dicas valem muito para organizar de forma consistente um album com suas composições. São elas:

  • Tenha clareza.
    Antes mesmo de começar a mixar, pense no sentimento geral e na assinatura sonora que você deseja criar. Por exemplo, você está buscando energia quente e íntima, agressiva e alta? Você também pode considerar as suas influências musicais, as histórias por trás das músicas e o público a que este álbum se destina. Ter uma idéia clara de como você deseja que cada música soe em geral ajudará você a colocar os elementos importantes onde eles precisam estar muito rapidamente e a preparar você desde o início para alcançar esses objetivos. Se isso estiver claro desde o início, você terá mais tempo depois para adicionar efeitos criativos e misturar técnicas para esculpir a vibração que deseja retratar.
  • Confie nas faixas de referência.
    Depois de estabelecer o som e a ordem das gravações, é útil ter algumas faixas de referência para ajudá-lo a orientar suas decisões de equalização e efeitos criativos para cada faixa e o álbum como um todo. As faixas de referência não precisam necessariamente imitar todos os elementos de uma determinada música. Às vezes, você pode usar o tom de bateria de uma música, o tom vocal de outra música e um efeito de design de som ou tipo de reverberação de outra música para adicionar a uma única mixagem. Também é útil ter faixas de referência para comparar o equilíbrio entre instrumentos e vocais e qualquer elemento de design de som. Por exemplo, ao misturar música pop, os vocais tendem a ser muito diretos, com dinâmica muito uniforme e muito processamento perceptível e brilho de ponta. Por outro lado, ao misturar jazz e vocais tradicionais de R&B, você provavelmente tentará manter os vocais e sua dinâmica o mais natural possível, com, no máximo, processamento de efeitos “sutis”. A voz pode ser tratada como apenas mais um instrumento.
  • Estabeleça hierarquias.
    Estabeleça imediatamente quais elementos são os mais importantes e menos importantes em cada música. Esteja ciente dos principais elementos que ocorrem em cada faixa, pois eles ajudarão a estabelecer uma assinatura para o seu som. Por exemplo, se as músicas são tocadas principalmente por violão ou piano, esses elementos precisam ser intencionalmente colocados na mixagem para apoiar os vocais, e de forma consistente. O gênero musical que você está mixando também terá grande importância nas suas escolhas. Para um projeto voz e violões, o tom dos vocais e violões devem ser relativamente estável ao longo do álbum, enquanto em outros gêneros, como hip-hop e R&B, vocais, baixo e bateria, bem como sua interação musical, pode definir um tom mais flexível para um projeto. Porém, essas não são regras rígidas, então experimente até encontrar um equilíbrio que funcione.
  • Use templates (modelos como base)
    É uma boa ideia usar um modelo (template) ao iniciar uma nova música, pois ajuda a partir de um ponto familiare seguir sempre um estilo. No entanto isso pode não ser válido, caso você esteja desenvolvendo algo novo, fora do padrão. Os templates podem ajudar a definir por exemplo, efeitos como reverbs, delays, compressões, saturações, padrões de equalização, etc).
  • Seja organizado com a definição do nome dos arquivos.
    Às vezes, mixar exige muita trabalho de edição e, ocasionalmente, buscar mixagens mais antigas. É útil organizar-se por projeto e faixas, além é claro de sempre lembrar de salvar sempre que você realizar uma edição. Dessa forma, se você precisar fazer alterações, poderá fazer alterações rapidamente, sem interromper o fluxo de trabalho. Duas maneiras fáceis de rotular um mix são pela data em que você os criou (ou seja, “TítuloDaMusica_04 / 01/2020”) ou simplesmente com um número da mixagem (ou seja, “TítuloDaMúsica_Mix 3”). Mas fique à vontade para inventar suas próprias regras de nomeclatura.
  • Opinião de outras pessoas.
    Outra maneira de manter-se no caminho certo é obter feedback de pessoas em quem você confia para ajudá-lo a garantir que você esteja mixando suas músicas de uma maneira que faça sentido para elas. Certifique-se de pedir às pessoas que estão ouvindo suas mixagens que comentem especificamente sobre o equilíbrio tonal e o nível de volume dos instrumentos e sua relação com os vocais, bem como a maneira como o reverb e os dalays estão traduzindo de música para música. Caso você buque opinião de pessoas que não tenham conhecimento técnico na área, procure buscar ouvir apenas o que elas acham. Aliás, é o mais importante, pois sua música é para gerar emoções. Sair do seu próprio espaço físico às vezes pode ajudar de muitas maneiras!
  • Ouça as gravações em diferentes dispositivos e ambientes.
    Enquanto ouve suas mixagens finais, reserve um momento para colocá-las em diferentes sistemas de som e tente reproduzi-las em pelo menos dois ambientes diferentes. Isso pode incluir fones de ouvido, caixas acústicas, som do carro, dispositivos transmitindo por bluetooth, etc. Mas, lembre-se de que, como o mix não foi realmente finalizado, provavelmente ainda não deve soar muito bem nesses dispositivos, por isso não faça críticas duras ainda . Apenas ouça.
  • Preste atenção ao seu “master fadermestre fader!
    Em um sistema de mixagem digital (DAW) se algo atingir 0 dBFS, gera um corte (clipping), o que produz um som distorcido. Para evitar o corte, você precisa gerenciar o volume de todos os instrumentos e seus timbres mais altos, que é um processo conhecido como teste de ganho. O espaço entre o pico transitório mais alto e 0 dBFS é chamado de head room. Em geral, é bom garantir que as partes mais altas de uma música não ultrapassem -6 dBFS (abaixo de 0). Ao fazer isso, você dará ao seu engenheiro de masterização (ou a você mesmo – se for você que estiver realizando a própria masterização) espaço suficiente para ajustar a dinâmica da música e torná-la alta o suficiente para ser bem reproduzida em todos os sistemas de áudio.

Estas oito dicas são baseadas no artigo do blog SoundFly – https://flypaper.soundfly.com/produce/8-tips-for-mixing-an-entire-album-so-it-sounds-consistent/

3 – Pense sempre em termos legais e de longo prazo.

Produção intelectual tem valor, e muito valor. A produção de uma música envolve muitas vezes uma equipe. Muitas vezes você escreve a letra, mas a melodia é criada por outra pessoa, os riffs da bateria por outra pessoa e por ai vai.

Sempre registre tudo, quem fez o que, baseado em que, qual o percentual de contribuição, no caso de ganhos financeiros, quais os percentuais de cada um. Tudo registrado.

Além disso não deixe de registrar as partituras, as letras na Biblioteca Nacional, que é gerenciada pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, para que não haja o risco de seu trabalho ser plageado por outros e você ou vocês, não terem como provar a autoria.

Além disso, lembre-se que tudo que você ou sua equipe fizer deve ser baseado no mercado. Pense sempre na promoção de seu(seus) trabalhos cuidando bem das divulgações, com comunicação eficiente e eficaz, fotos profissionais, bom gerenciamento de mídias sociais, sites, etc.

4 – Escreva todos os dias.

Assim como os escritores têm uma prática diária de escrita, a maioria dos compositores profissionais pratica algum elemento de composição diariamente. Isso significa criar novas melodias, editar e re-editar letras de músicas, experimentar diferentes técnicas, retornar a antigos trabalhos e refazê-los ou dedicar tempo para improvisar livremente – uma prática diária de composição continuará aprimorando suas habilidades.

5 – Mantenha-se conectado com outros compositores.

Se tem algo muito legal no mercado musical e qualquer outro que envolve a criação artística é que não devemos ver outros compositores como concorrentes, mas como parceiros e fontes de inspiração. Não somos uma ilha, precisamos uns dos outros e o compartilhamento de idéias é essencial para a criatividade.

Não deixe de estar envolvido com eventos, masterclasses, workshops, shows, palestras. Participe de grupos de discussão. Se enturme com seu grupo profissional.

Esperamos com estas dicas sejam mais uma inspiração para você buscar crescer ainda mais como compositor, ou te inspirar a começar a compor.

Comente, diga o que achou do artigo. Queremos te trocar idéias.

Equipe Sônica.

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